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PCMG indicia suspeito por exploração sexual de vulnerável na capital

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apurou um suposto desaparecimento de uma adolescente, de 17 anos, de Juiz de Fora, Zona da Mata mineira, que foi encontrada em Belo Horizonte. A investigação foi concluída com indiciamento do suspeito, de 41 anos, por exploração sexual de vulnerável, e o procedimento remetido, nesta terça-feira (20/2), à Justiça.

O inquérito policial instaurado para apurar os fatos tramitou na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), em Belo Horizonte, com realização de levantamentos, oitivas e análise de laudo pericial.

A comunicação de pessoa desaparecida foi registrada no último dia 12 de fevereiro, em Juiz de Fora, onde a adolescente mora com os familiares, e dois dias depois ela foi localizada na capital com o investigado. Na ocasião, eles foram ouvidos na Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher (Depam) em Belo Horizonte.

Apuração

A delegada Thaís Degani, responsável pela investigação, contou como o suspeito atraiu a vítima. “O investigado, por redes sociais, prometia dar uma vida melhor para ela, essa adolescente, bem como prometia dar roupas e viagens. Na semana passada, ele foi até Juiz de Fora, pegou a adolescente e a trouxe para BH, sendo que ela estava apenas com a roupa do corpo. Graças ao trabalho rápido da polícia, essa adolescente foi encontrada com a sua integridade física intacta”, destacou.

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Para a delegada, ficou evidenciada a exploração sexual de vulnerável. “Neste caso, o investigado foi indiciado pelo crime previsto no artigo 218-B do Código Penal, que é oferecer vantagens econômicas para ter uma relação com adolescente”, considerou.

Degani também alertou sobre o acompanhamento por parte dos responsáveis. “É importante alertar os pais que para menores de 18 anos não existe privacidade. Os pais devem sim verificar e controlar o que os menores estão acessando ou com quem estão conversando”, afirmou.

Linhas de investigação

No dia que a vítima foi encontrada, vislumbrou-se eventual prática de subtração de incapaz. A delegada Renata Ribeiro, chefe da Divisão Especializada de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), explicou a atuação investigativa da PCMG. “Em um primeiro momento, com as provas apresentadas no plantão, a delegada anaisou como possível subtração de incapaz. Posteriormente, com robustez probatória maior, oitiva de testemunhas e outras diligências que foram realizadas, a delegada que presidiu o inquérito entendeu que existia uma situação de exploração sexual”, frisou.

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“Então, por mais que houvesse o consentimento daquela adolescente para receber as vantagens, roupas, viagens, a vida melhor que ela queria, isso se trata de exploração sexual. O adolescente não tem o discernimento suficiente para poder opinar ou decidir o que fazer com o corpo dele. Nessa situação, era uma menina a quem estavam sendo oferecidas vantagens, não necessariamente dinheiro, para ela manter relações sexuais com aquele indivíduo”, concluiu a chefe da Dopcad.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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