Segunda-Feira, 7 de Abril de 2025

Polícia

PCMG indicia três por execução de carroceiro em Ribeirão das Neves

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que apurou a morte de um carroceiro, de 56 anos, ocorrida em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Três homens, de 22, 31 e 42 anos, foram indiciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado – por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O atirador e o comparsa que teria filmado a ação criminosa estão presos, já o mandante tem mandado de prisão em aberto.

O crime aconteceu na tarde de 26 de agosto, no bairro Roma San Marino, próximo à BR-040, quando a vítima foi executada com 17 tiros, disparados a partir de um veículo. Segundo o titular da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH) em Ribeirão das Neves, delegado Marcus Rios, a forma como os fatos ocorreram gerou repercussão. “Houve filmagem, por parte dos próprios executores, do momento exato em que o crime estava sendo praticado, e essas imagens estavam sendo divulgadas entre a população local”, observa.

Domínio

De acordo com o delegado, por meio do trabalho de apuração, foi possível identificar os suspeitos – executores e mandante – e identificar a motivação para o crime. “O que chamou nossa atenção é que eles procuraram dar uma justificativa moral para esse fato, alegando que a vítima era um abusador de adolescentes, o que não foi confirmado nas investigações. A relação da vítima com a sua companheira, em que pese ser ela uma adolescente de 16 anos, era consensual, conhecida da família, ou seja, não havia nada que pudesse indicar algum abuso por parte da vítima”, informa.

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Marcus Rios acrescenta que o argumento inicial dos suspeitos teria como pano de fundo uma espécie de domínio da área. “A ambição de se tornarem ‘xerifes’ da região; e praticaram um crime bárbaro, divulgaram as imagens para poder ampliar a sensação de terror, de que dominam a região, tudo isso também para poder manter o poderio deles sobre o tráfico de drogas local”, explica.

Prisões

O delegado ressalta que tão logo o trio foi identificado, a PCMG representou à Justiça pela prisão temporária dos investigados. Os mandados dos dois apontados como executores foram cumpridos nos dias 17 de outubro e 16 de novembro. O indicado de ser o mandante é procurado pela polícia. “O inquérito foi concluído, inclusive já remetido à Justiça, e houve a representação para que os suspeitos continuassem presos”, finaliza.

O chefe do 2º Departamento de Polícia Civil, delegado-geral Reinaldo Felício Lima, destaca a atuação célere da equipe da DEH na investigação do caso: “já temos duas prisões e três indivíduos indiciados por um bárbaro crime, em que uma pessoa foi brutalmente assassinada”.

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Fonte: Polícia Civil de MG

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Polícia

Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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