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PCMG informa andamento de investigação de feminicídio tentado em BH

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Divulgação/PCMG

Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (16/12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou o desdobramento das investigações que apuram tentativa de feminicídio registrado em Belo Horizonte no último fim de semana. O crime vitimou uma mulher, de 25 anos, e o suspeito trata-se do ex-namorado dela, de 35, preso em flagrante no dia dos fatos. O pedido de medida protetiva da vítima também já foi encaminhado à Justiça.

O inquérito policial tramita na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) na capital e aponta que as agressões tiveram início em uma boate, no bairro Santa Terezinha, – entre a noite de sexta-feira (9/12) e a madrugada de sábado (10/12), e se estenderam até a casa do investigado, no bairro Nazaré, onde ele foi detido após acionamento da Polícia Militar ao local.

Segundo a delegada Luciana Libório, o crime foi cometido de forma brutal. “A gente entende que a vítima só não veio a óbito por circunstâncias alheias à vontade do agressor”, observa ao pontuar que a mulher foi socorrida pela mãe, que foi à residência do investigado à procura da filha. A delegada acrescenta que a equipe ainda investiga se houve um terceiro local no qual as agressões também poderiam ter ocorrido, entre a boate e o endereço do suspeito.

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Provas

Luciana Libório informa que as provas periciais, entre elas laudo para verificar se houve violência sexual, estão sendo realizadas, bem como análise de imagens de câmeras de videomonitoramento. “A Polícia Civil está envidando todos os esforços para coletar todas as provas para robustecer o inquérito policial”, ressalta. “Nós precisamos afirmar autoria e materialidade. A autoria é inequívoca. A materialidade já está sendo trazida por meio de laudos”, completa.

Os procedimentos de oitiva estão em andamento e tanto a vítima quanto o investigado já foram ouvidos. “A vítima relata episódios de ausência de lucidez, ou seja, o espancamento foi tamanho que ela perdeu a consciência. E a versão dele já caiu por terra, de que houve uma briga generalizada dentro da boate e que ela foi agredida por outras mulheres, mas a própria filmagem demonstra que ela saiu da boate caminhando e ele começou as agressões”, informa Luciana Libório.

Acerca da possibilidade de vídeo gravado pelo suspeito contendo as agressões e enviado a amigos, a delegada informa que os levantamentos também já começaram. “A Polícia Civil está trabalhando com todas essas informações. É importante mapear possíveis partícipes e pessoas que não prestaram socorro a ela. Vamos analisar até onde a conduta dessas pessoas indica o tipo penal adequado”, esclarece.

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Denúncia

A chefe do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), Carolina Bechelany, chama a atenção para a não omissão diante dos casos de violência. “É claro que precisamos mensurar eventualmente se é possível interceder – quantas pessoas estão ali, o risco -, porém temos percebido que infelizmente ainda na nossa sociedade uma mulher é vítima brutalmente de agressões, como é o caso, e algumas pessoas ficam ainda simplesmente olhando”, destaca a delegada.

Reforçando a importância da denúncia dos casos de violência doméstica, a chefe da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, Renata Fagundes, ressalta: “Só vamos conseguir enfrentar e acabar com essa violência com a responsabilidade de todos”.

A PCMG disponibiliza o Manual Básico de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Saiba mais sobre o tema: clique AQUI .

Fonte: Polícia Civil MG

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Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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