Polícia
PCMG investiga suspeitos de aplicar golpe de e-commerce

Duas pessoas foram presas por estelionatos em razão de mandados de prisão expedidos em diversos estados da federação. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está entre os órgãos de segurança que investigam a dupla, sendo uma mulher, presa em São José do Rio Preto, São Paulo, e um homem, localizado no Paraná.
Os dois, conforme apurado, integram uma organização criminosa especializada em aplicar golpes de falsas vendas pela internet. O grupo investigado teria elaborado um sofisticado esquema, gerando prejuízos a vítimas em todo o país.
As investigações em Minas Gerais iniciaram após uma vítima denunciar ter comprado um produto de uma loja online, a qual contava com sede física em Belo Horizonte, sendo que o produto nunca foi entregue. A loja apresentava reputação 9,3 (excelente) em um site brasileiro de reclamações contra empresas sobre atendimento, compra, venda, produtos e serviços.
O suposto empreendimento ainda dispunha de loja física, call center ativo, CNPJ devidamente registrado e preços similares aos de mercado, com desconto para pagamentos no boleto ou pix.
Esquema criminoso
Conforme apurado, o modo de agir do grupo criminoso é sempre o mesmo. Os suspeitos utilizam de “testas de ferro” para registrar CNPJ, em regra comprado de lojas que já estão estabelecidas nas cidades. Em seguida, os suspeitos estabelecem uma sede física, com aparelhos que servem de mostruário e, paralelamente, passam a elevar, artificiosamente, a reputação do e-commerce em um site de reclamações, para conferir confiabilidade.
O comprador do produto recebe então nota fiscal, além de informações de rastreio do produto comprado no email, porém, só passa a suspeitar do golpe quando o prazo de entrega é seguidamente alterado e percebe que o produto nunca será entregue.
Quando as reclamações começam a aumentar no site de reclamações, antes bem avaliado de forma fraudulenta, a organização criminosa retira os produtos do mostruário da loja física e os transfere para um novo local em que o próximo golpe será aplicado.
As investigações apontaram que a investigada comandou toda a parte de operacionalização dos golpes em companhia do suspeito e outros indivíduos que ainda estão sendo investigados.
Golpes pelo país
As investigações apontam a existência de organização criminosa responsável por inúmeros golpes similares, com primeiro rastro passível de identificação na cidade Itajaí, em Santa Catarina, ocorrido em outubro de 2021.
Também foi possível identificar que a atuação do mesmo grupo, em março do último ano, no Espírito Santo, e em agosto no Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, a PCMG identificou a ação dos suspeitos em outubro de 2022 e, mais recentemente, no Amazonas.
As investigações prosseguem para identificação e prisão de outros membros da organização criminosa, localização dos ativos dos seus membros relacionados a lavagem de dinheiro e a localização de outros sites fraudulentos utilizados pelos criminosos.
Fonte: Polícia Civil MG


Polícia
Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12 foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.
Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga. A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.
Ontem 2/1 a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.
O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.
O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.
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