Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025

Polícia

PCMG participa de operação em combate ao abuso sexual infantojuvenil

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Divulgação/PCMG

Vinte e sete mandados de busca e apreensão cumpridos e seis investigados presos. Esse é o resultado da operação Mais Fortes que o Mal, deflagrada, na manhã desta quarta-feira (18/10), para combater a prática de abuso sexual infantojuvenil em Minas Gerais. A ação foi realizada pela Polícia Civil (PCMG) em parceria com a Polícia Federal (PF) e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Os alvos são investigados por armazenar, compartilhar e produzir imagens de nudez e pornográficas de crianças e adolescentes, crimes praticados no meio virtual no estado.

Na ação conjunta de hoje, a PCMG cumpriu o mandado de prisão preventiva de um suspeito, de 20 anos, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, por crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Já a PF realizou a prisão em flagrante de outros quatro indivíduos investigados por armazenamento de imagens de crianças e adolescentes.

No último dia 10 de outubro, a Polícia Civil efetuou, em Bambuí, a prisão de um investigado, de 34 anos. As equipes policiais cumpriram ainda, dez mandados de busca e apreensão pela PCMG em Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana, e Ipatinga, no Vale do Aço. Outros 17 mandados foram cumpridos pela Polícia Federal em sete regiões do estado. Todo material apreendido, variados dispositivos eletrônicos, serão submetidos à perícia técnica das respectivas instituições policiais.

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Segundo a chefe da Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), delegada Renata Ribeiro, a ação policial é para combater crimes praticados no meio virtual e presencial. “A operação conjunta abordou crimes de compartilhamento, armazenamento, suspeita de produção desse material e também de estupro de vulnerável, que é um crime presencial”, salientou.

No mesmo sentido, afirmou a chefe da Divisão Especializada de Investigação aos Crimes Cibernéticos e Defesa do Consumidor, delegada Cristiana Angelini, ao destacar que a operação vem desarticular toda e qualquer forma de atuação criminosa. “O objetivo dessa ação integrada é desencorajar os criminosos, mostrando que as polícias estão todos os dias, de forma ininterrupta, investigando os crimes, principalmente na internet, onde as crianças e os adolescentes estão mais vulneráveis”, frisou.

Como decorrência dos mandados cumpridos, as investigações prosseguem para completa elucidação dos fatos e, no que couber, a devida responsabilização dos investigados pelas Delegacias Especializadas de Proteção à Criança e ao Adolescente e de Combate aos Crimes Cibernéticos da PCMG.

Prevenção

Para Renata Ribeiro, além de repressiva, a operação, em andamento desde o início de outubro, tem ainda um viés preventivo. Segundo a delegada, a Polícia Civil realiza, neste mês, palestras em escolas estaduais de Belo Horizonte com o objetivo de orientar os alunos quanto aos riscos a que se expõem ao utilizar a internet em jogos virtuais, redes sociais e outros. “Essa ação conjunta não é somente repressiva, é também preventiva. Já estivemos nas escolas estaduais João Câmara, em Venda Nova, e Professor Guilherme Azevedo Lages, no bairro São Gabriel. A próxima será na Escola Estadual Doutor Paulo Diniz das Chagas, no bairro Gameleira, prevista para o dia 25 de outubro”, informou a chefe da Dopcad.

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A delegada acrescentou: “Temos que reprimir os crimes que já aconteceram, mas precisamos orientar as crianças e os pais quanto aos riscos quando elas estão no ambiente virtual e também de forma presencial. Uma criança que é bem orientada, é também protegida”.

Saiba mais

Neste mês, a Polícia Civil reforça a importância da sensibilização para o combate à violência e a garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Para tanto, foi produzido um vídeo, disponível no canal da PCMG no YouTube (clique AQUI ), e também a cartilha “Violar os Direitos da Criança e do Adolescente é Crime. Denuncie.” (clique AQUI ).

Fonte: Polícia Civil de MG

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Polícia

Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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