Quarta-Feira, 9 de Abril de 2025

Polícia

PCMG prende líder religioso por crimes sexuais contra adolescentes

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) efetuou, nesta quarta-feira (8/5), a prisão de um homem, de 59 anos, por importunação sexual e estupro de vulnerável em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os crimes teriam sido praticados na capital pelo suspeito, um líder religioso, e até o momento três vítimas foram identificadas pela PCMG.

A prisão, realizada pela equipe da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), é fruto de investigações da PCMG em curso, iniciadas em março deste ano, quando uma das vítimas, de 17 anos, compareceu à unidade policial com o pai para denunciar os fatos.

Posteriormente, outro adolescente, da mesma idade, se encorajou e relatou os abusos sofridos. Os fatos teriam ocorrido no final de 2023. Em mais um inquérito policial instaurado pela PCMG, na cidade de Contagem, onde o suspeito atuava como pastor, o homem é investigado pela prática de importunação sexual, após denúncia registrada por um jovem, de 29 anos.

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Abusos

Segundo o delegado Diego Lopes, responsável pelas investigações na Depca, o crime de importunação sexual se caracteriza pela vulnerabilidade das vítimas inseridas em um sistema pastoral e psicanalítico pelo argumento usado pelo investigado.

“O homem, além de acariciar e tocar o corpo dos jovens, inclusive as partes íntimas, sempre usava do argumento de que os problemas que os jovens vinham enfrentando eram ligados à carência. Ou seja, ele reduzia a capacidade e a resistência das vítimas, que por questões óbvias já eram vulneráveis, ainda usava de outros argumentos para praticar as condutas libidinosas contra os adolescentes”, esclareceu o delegado.

“Uma das vítimas ficou em choque na primeira situação e se recusou a entender o que tinha acontecido. Participou de uma segunda reunião, no mesmo carro e nos mesmos moldes, e tornou a acontecer”, complementou.

Prisão

De acordo com as investigações, o suspeito tinha a intenção de sair do país, e então foi requerida a prisão preventiva, cujo mandado foi cumprido na residência dele em um condomínio fechado na RMBH.

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“Ao longo da investigação, tivemos a informação de que o investigado planejava ir embora, se mudar para os Estados Unidos, um dos motivos que ensejou a prisão e o consequente deferimento por parte do Poder Judiciário”, concluiu o delegado.

As investigações prosseguem pela Depca e pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Contagem.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Polícia

Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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