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PCMG prende mulher suspeita de aplicar o golpe do falso emprego

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Divulgação/PCMG

Uma mulher, de 37 anos, teve mandado de prisão temporária cumprido pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nessa terça-feira (7/2), em Belo Horizonte. Ela é suspeita de liderar uma organização criminosa especializada em aplicar o golpe do falso emprego.

A equipe da 2ª Delegacia de Polícia Civil Centro, responsável pela ação, estima que, desde novembro do último ano, ao menos 14 vítimas tenham sido feitas pelo grupo, podendo o número ser maior, uma vez que os suspeitos aplicavam o golpe em todo o estado.

O golpe

Os suspeitos atraíam e ludibriavam jovens, sobretudo com baixa escolaridade e de famílias humildes, em idade para ingressar no mercado de trabalho, prometendo a eles empregos em lojas renomadas. No entanto, para serem contratados, os investigados diziam que eles precisariam pagar custos de valores referentes a cursos que seriam exigências da empresa contratante.

Atraídas pelo sonho de dar um futuro melhor para seus filhos adolescentes, afastando-os inclusive do meio criminoso, as famílias contraíam dívidas, sendo que algumas delas recebiam carnês para pagamentos dos cursos durante 24 meses, em prestações mensais, além de pagar taxa prévia de matrículas.

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“Os valores dos cursos e das taxas de matrículas variavam de acordo com o poder aquisitivo da família, pois a estratégia da empresa era procurar fechar o negócio em qualquer situação, mediante a oferta de descontos imperdíveis, sendo que muitas vezes era relatado para as vítimas que o desconto fictício era o último desconto que restou e que teria que ser aproveitado pela vítima naquele momento com o ardil de conseguir fechar o negócio fraudulento”, explica a delegada responsável pelo inquérito policial, Marina Cardoso.

Com as investigações em curso, a PCMG conseguiu a decretação de mandado de prisão para os envolvidos diretamente no golpe. A investigada foi encaminhada à delegacia, onde prestou declarações e, em seguida, encaminhada ao sistema prisional. Um celular foi apreendido durante a ação policial e seguirá para análise pericial.

As investigações seguem em andamento.

Fonte: Polícia Civil MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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