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PCMG realiza buscas e prende médico suspeito de usar documento falso

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Divulgação/PCMG

Nesta quarta-feira (21/12), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou a prisão em flagrante de um médico, de 31 anos, suspeito de usar documento falso e de ter em depósito mercadoria imprópria para o consumo, no município de Mar de Espanha, na Zona da Mata mineira.

Após buscas realizadas na residência e consultório dele, policiais civis lotados em Mar de Espanha, Bicas e São João do Nepomuceno encontraram diversos blocos de receituários falsificados, categoria “A” – folha de cor amarela – e receituários falsificados categoria “B2” – folha de cor azul – todos em nome do investigado.

Levantamentos da PCMG apontaram que os blocos foram impressos por uma gráfica em Juiz de Fora cujo CNPJ é inexistente. No endereço dessa gráfica, que consta no receituário falsificado, foi cumprido mandado de busca e apreensão e apurado que não há qualquer serviço de impressão no local, sendo uma residência comum. Na ação, diversos outros receituários também foram apreendidos.

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Nos locais onde foram realizadas as buscas ainda foram apreendidos agulhas, seringas, lâminas de bisturi e ampolas de alguns medicamentos. Além disso, foram encontrados diversos medicamentos que estavam com prazo de validade vencido desde abril de 2022.

Também foram localizadas diversas ampolas vazias, já utilizadas, que teriam sido utilizadas pelo suspeito para aplicações desses medicamentos em seu consultório. Investigações também apontaram que no cadastro nacional de pessoa jurídica do consultório do médico suspeito, há apenas autorização para realizar consultas no local, não sendo autorizado realizar as referidas aplicações de medicamentos.

Além disso, também foram apreendidas diversas ampolas- fechadas e abertas-, em nome de pacientes, da substância estanozolol. A comercialização deste produto sem autorização legal configura crime de tráfico de drogas, conforme portaria número 344, de 1998, do Ministério da Saúde. O material será encaminhado à perícia técnica para atestar a presença do princípio ativo que consta na referida portaria.

O investigado foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil em Mar de Espanha, onde houve a formalização do flagrante pela prática do crime de uso de documento falso – conforme disposto no artigo 304, do Código Penal-, e por ter em depósito mercadoria imprópria para o consumo – conforme disposto no artigo 7º, inciso IX, da lei 8.137, de 1990-, relativo aos medicamentos com prazo de validade vencido. A PCMG vai aguardar o resultado da perícia técnica nos produtos apreendidos para análise do crime de tráfico de drogas.

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Fonte: Polícia Civil MG

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Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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