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PCMG reforça efetivo de policiais e administrativos em todo o estado

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Divulgação/PCMG

Atenta à demanda de força de trabalho, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está em constantes tratativas com o Governo do Estado para reforçar o quadro de pessoal da instituição. Como resultado, nos últimos cinco anos, ingressaram 2.163 servidores das carreiras policiais e administrativas, sendo 569 somente em 2023. E para 2024 já está autorizada a realização de concurso público.

Visando otimizar a organização da força de trabalho, a instituição atualizou o seu Quadro de Distribuição de Pessoal (QDP), mapeando unidades de lotação e exercício dos servidores. “Esse instrumento de gestão é de suma importância para redimensionar e redistribuir o efetivo. O utilizamos como uma das referências para pleitear abertura de concursos, além de designar e remover os servidores, considerando as necessidades territoriais e características das unidades da Polícia Civil e os anseios dos próprios policiais”, explica a chefe da PCMG, delegada-geral Letícia Gamboge.

Hoje, a PCMG conta com o empenho de aproximadamente 11,4 mil servidores – 10,3 mil das carreiras policiais (delegados, escrivães, investigadores, peritos criminais e médicos-legistas) e 1,1 mil administrativos (analistas, técnicos e auxiliares), sendo 3,7 mil mulheres e 7,7 mil homens – atuantes em todo o estado para investigação criminal, procedimentos de polícia judiciária, perícias e exames na área de polícia técnico-científica, identificação civil e criminal, além de capacitação profissional e atenção (saúde e valorização) ao servidor.

Para se ter uma ideia do trabalho realizado no campo da investigação criminal, de janeiro a novembro de 2023, a Polícia Civil, por meio de suas equipes lotadas em unidades especializadas e territoriais em todo o estado, deflagrou mais de 3,7 mil operações policiais em repressão a organizações criminosas, ao tráfico de drogas, a esquemas de fraudes e lavagem de dinheiro, a crimes patrimoniais, entre outros delitos. Ações que resultaram em quase 5 mil prisões e na apreensão de mais de 600 adolescentes.

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Investimentos

Gamboge ressalta a importância da reposição do efetivo, bem como de investimentos em logística e infraestrutura, para a continuidade dos trabalhos. “Estamos encerrando 2023 com saldos positivos e já começamos o próximo ano otimistas com a realização do concurso. Com isso, os novos policiais civis irão reforçar os quadros da instituição, garantindo-se assim uma Polícia Civil cada vez mais eficaz e eficiente em prol da segurança dos mineiros”, ressalta.

O concurso foi autorizado pelo governador Romeu Zema, conforme anunciado no último dia 13/12, para provimento de vagas de carreiras policiais. A próxima etapa será o processo de contratação da empresa que realizará o certame, sob coordenação da Academia de Polícia Civil (Acadepol-MG), com previsão de lançamento do edital no primeiro semestre de 2024.

Armas e viaturas

Além do incremento no quadro de pessoal, a Polícia Civil está mobilizada para melhor equipar as unidades, o que reflete em condições de trabalho mais adequadas e prestação de serviços com qualidade à população. Em 2023, foram investidos mais de R$ 2,1 milhões na aquisição de 949 pistolas de última geração.

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O número de viaturas entregues em 2023 foi o mais expressivo dos últimos cinco anos: 420 veículos, atendendo municípios das diferentes regiões de Minas. No período de 2019 a 2023, foram integradas à frota da PCMG 1.051 novas viaturas – 784 caracterizadas e 267 descaracterizadas, o que representa aproximadamente R$ 140 milhões em investimentos.

As fontes de recursos para compra de armas e viaturas incluíram verbas indicadas em emendas parlamentares, convênios federal e municipal, transferência especial, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e Termo de Descentralização de Crédito Orçamentário (TDCO).

Agradecimento e projeção

A chefe da PCMG reitera que a instituição seguirá trabalhando para o aprimoramento em termos de força de trabalho, novas entregas de equipamentos e melhorias estruturais, buscando e fortalecendo parcerias para desenvolvimento da instituição. “Agradecemos a todos os parceiros que colaboram para transformarmos nossos projetos em resultados concretos e reforçamos a importância de cada um para continuarmos sendo um dos estados mais seguros do país”, pontua.

“Aproveito para agradecer aos servidores o empenho, a dedicação, o trabalho árduo em prol da segurança das mineiras e dos mineiros. E temos a esperança de que 2024 será um ano com resultados ainda mais satisfatórios no que tange à segurança pública e também no que diz respeito ao crescimento institucional da Polícia Civil de Minas Gerais”, finaliza Letícia Gamboge.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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