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Prova de legislação de trânsito em Libras chega a Juiz de Fora

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) implementa no 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora a prova eletrônica de legislação de trânsito na Língua Brasileira de Sinais (Libras). O novo sistema começou a funcionar no início de março e é composto de questões do banco de provas elaboradas pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). O sistema seleciona as questões aleatoriamente, e a tradução do texto é feita por meio eletrônico, com auxílio de um “avatar”, para a Língua de Sinais.

Antes, o exame de legislação aplicado para candidatos com deficiência auditiva era realizado apenas na capital, por meio de uma prova escrita, com a mediação de um intérprete de Libras para auxiliar na compreensão das perguntas. Agora, a prova já está disponível da sede do Detran-MG em Juiz de Fora e pode ser feita, inclusive, por candidatos de outras cidades próximas.

A chefe do 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora, delegada-geral Flávia Mara Camargo Murta, destaca a importância da acessibilidade às pessoas surdas, considerando que a Libras é a segunda língua oficial do país. “Estamos cumprindo com o nosso papel de forma mais eficiente, uma vez que o Código de Trânsito Brasileiro assegura a acessibilidade de comunicação em todas as etapas do processo de habilitação; e agora o candidato pode fazer isso mais perto de sua casa e de sua cidade. Isso traz acessibilidade e autonomia para a comunidade surda”, afirma.

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As etapas do processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para pessoas surdas são as mesmas para todos os cidadãos: exames médico e psicotécnico; curso e prova de legislação; curso de prática veicular e o exame de direção. A marcação da prova com tradução em Libras deve ser feita por meio dos Centros de Formação de Condutores credenciados pelo Detran-MG, após o pagamentos dos Documentos de Arrecadação Estadual (DAE) específicos para cada etapa. Em Juiz de Fora, servidores da Banca Examinadora também estão habilitados em Libras para a aplicação do exame de direção

Reunião com Associação dos Surdos

Com o intuito de divulgar a nova ferramenta, a PCMG se reuniu com a Associação dos Surdos de Juiz de Fora (ASJF), nessa quinta-feira (9/3), na sede da Delegacia Regional de Polícia Civil em Juiz de Fora.

O novo sistema foi apresentado pela chefe do 4º Departamento ao presidente da ASJF, Gustavo Albuquerque, ao vereador Maurício Delgado, e ao ex-presidente da ASJF, João Renato Garcia. Também participaram da reunião um candidato surdo à 1ª habilitação, Jean Victor dos Santos. Toda a reunião foi traduzida para Libras pelo intérprete Cristiano Campos.

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A ASJF é uma instituição organizada sem fins lucrativos sem sede oficial, e os diretores trabalham voluntariamente para que os surdos e os ouvintes se encontrem para iniciar as conversas em Libras, além de realizar eventos beneficentes anuais com os feriados comemorativos.

Fonte: Polícia Civil MG

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Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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