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Segunda fase da Operação O Ilusionista cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva em MG e no ES

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Belo Horizonte e da 11ª Promotoria de Justiça da capital, deflagrou na manhã desta quarta-feira, 5 de julho a Operação O Ilusionista 2, que investiga organização criminosa voltada para a prática de estelionato e lavagem de dinheiro contra policiais militares, das Forças Armadas da reserva e pensionistas, geralmente pessoas idosas ou portadoras de doenças graves.

Os criminosos, conforme apurado, conseguem ludibriar as vítimas com falsas alegações de que teriam direito a vultosas quantias em virtude de ações judiciais exitosas contra entidades de previdência privada ou de seguros de vida.
Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça nos municípios de Mateus Leme (MG) e em Vila Velha, no Espírito Santo (ES). Além disso, a operação cumpre ainda um mandado de prisão preventiva expedido pela 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, deferindo requerimento ministerial.

Os trabalhos contam com o apoio da 7ª Companhia Independente da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, Gaeco (ES), Polícia Militar (ES) e da Guarda Municipal de Vila Velha (ES).

Segundo as investigações, os criminosos, com uma história bem arquitetada e com a estrutura disponibilizada pela organização, convenciam as vítimas a depositarem valores referentes a falsos honorários ou custas processuais em contas bancárias informadas pelo grupo, sob a alegação de que deveriam efetuar tais pagamentos para obter a liberação do dinheiro. Eles utilizavam, ainda, nomes de autoridades do alto-comando da Polícia Militar para conferir mais credibilidade aos argumentos ardilosos utilizados para convencer as vítimas.

Participam da segunda fase da Operação O Ilusionista: um promotor de Justiça de Minas Gerais, dois promotores de Justiça do Espírito Santo, 11 policiais militares de Minas Gerais e 11 policiais militares do Espírito Santo.

Fase I da operação

A primeira fase da Operação O Ilusionista foi deflagrada em 15 de março de 2023, ocasião em que foram cumpridos onze mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em seis cidades mineiras. Contudo, constatou-se que vários golpes continuaram sendo aplicados segundo a mesma metodologia, o que evidenciou a existência de outros membros até então ainda não identificados.

Na definição do Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, ilusionismo “é arte de criar ilusão por meio de artifícios e truques”. O nome da operação é uma referência às estratégias ardilosas utilizadas pelos criminosos para inculcarem nas vítimas a ilusão de que teriam grandes quantias a receber em ações judiciais que, na verdade, nunca existiram.
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Fonte: Policia Militar de MG

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Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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