Polícia
Sul de Minas: PCMG desarticula grupo que falsificava atestados médicos
Em São Sebastião do Paraíso, Sul do estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a segunda fase da operação Efeito Colateral, nessa terça-feira (11/7). A ação policial, que mira uma associação criminosa que falsificava e comercializava atestados médicos, terminou com a prisão preventiva de duas pessoas.
No total, três pessoas foram presas cautelarmente, e o inquérito policial já conta com o indiciamento de oito envolvidos. Mais de 40 atestados falsificados foram apreendidos pela PCMG.
O esquema criminoso envolvia a falsificação e a venda dos atestados para detentos do presídio local e funcionários de uma empresa. As investigações tiveram início em maio deste ano, quando a Polícia Civil tomou conhecimento de que alguns condenados estavam apresentando os documentos com indícios de fraude ao Juízo de Execução, na tentativa de justificar ausência no cumprimento das penas.
Paralelamente, uma empresa em São Sebastião do Paraíso relatou à PCMG que vários atestados apresentados por seus funcionários para justificar as faltas ao trabalho também apresentavam indícios de fraude.
Com base nessas informações, a PCMG instaurou inquérito policial e, após levantamentos, confirmou as falsificações. Em ambos os locais, os documentos possuíam carimbos e assinaturas dos mesmos médicos.
Os médicos foram ouvidos pela PCMG e nenhum deles reconheceu as caligrafias e as assinaturas constantes nos atestados, além de apontarem divergências nos carimbos. Os policiais civis ainda verificaram que não há registros de consultas dos supostos pacientes nos respectivos hospitais e postos de saúde onde teriam sido atendidos.
De acordo com o delegado Rafael Gomes, as investigações indicam que a responsável pela falsificação dos atestados os vendia por R$ 50 cada. A investigada foi presa pela Polícia Civil. “Os suspeitos devem responder por crimes de associação criminosa, falsificação de documentos públicos e particulares, uso de documento falso, entre outros”, acrescenta.
Balanço
Na primeira fase da operação, realizada em 29 de junho, foi cumprido um mandado de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão. Nesta nova etapa, além das duas prisões, foi cumprido um mandado de busca e apreensão.
As investigações continuam por meio da Delegacia de Polícia Civil em São Sebastião do Paraíso.
Fonte: Polícia Civil de MG
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.