Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025

Polícia

Suspeitos de roubo de defensivos agrícolas são presos pela PCMG

Publicados

em

Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em mais uma ação de repressão aos crimes patrimoniais, efetuou a prisão de oito suspeitos apontados como integrantes de uma organização criminosa responsável pelo roubo de defensivos agrícolas, ocorrido em Uberaba, em julho de 2023. Os produtos são avaliados em R$ 50 milhões.

A segunda fase da investigação foi realizada na última segunda-feira (8/4), em três cidades mineiras: Uberaba, Conceição das Alagoas e Frutal; e no estado de São Paulo, no município de Ribeirão Preto; para o cumprimento de 30 mandados judiciais, entre prisões e busca e apreensão.

Em levantamentos, policiais da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Roubo a Banco, unidade vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), apuraram que o estabelecimento vítima foi alvo de ação criminosa composta por cerca de 30 indivíduos, fortemente armados, que fizeram os funcionários de reféns e roubaram o material da empresa, além de dois revólveres calibre 38.

O chefe do Depatri, delegado-geral Felipe Freitas, explicou que a operação está sendo executada em três partes: a primeira fase foi realizada em dezembro do ano passado, com a arrecadação de elementos para subsidiar a próxima etapa. “Na semana passada, foram cumpridos os mandados expedidos pela Justiça e, com essas prisões, iremos dar início à terceira fase, que inclui levantamentos empresariais e financeiros dos envolvidos”, relatou o delegado, acrescentando que as investigações prosseguem para quantificar o proveito que, eventualmente, os envolvidos (autores do roubo e receptadores), obtiveram com a prática criminosa.

Leia Também:  PMMG participa de Conselho de Clientes do Governo da América Latina e do Caribe nos EUA

Modo de agir

O chefe da Divisão Operacional do Depatri, delegado João Prata, que esteve à frente das investigações, ressaltou o modo de agir dos investigados. “Uma organização criminosa bem articulada, conforme levantamentos já no início das investigações, com integrantes que cometeram outros crimes semelhantes no Triângulo Mineiro e interior de São Paulo”, detalhou João Prata. “Os envolvidos atuavam da mesma forma em que cometiam assaltos a banco”, concluiu.

Segundo o delegado Daniel Couto, o trabalho dos investigadores culminou na identificação de 15 suspeitos na ação criminosa. “O trabalho policial identificou dois grupos pertencentes à mesma organização criminosa, uma em Uberaba e outra em São Paulo”, informou. Ainda de acordo com o delegado, as investigações prosseguem para a análise das informações coletadas e identificação dos possíveis receptadores.

Durante as três fases foram presos, ao todo, 11 suspeitos.

Presos na II Fase :

Cinco prisões em São Paulo:

Ribeirão Preto – Quatro suspeitos – Idades 33, 38, 42 e 44 anos.

Leia Também:  Crucilândia - Dois irmão são presos pela PMMG com arma, munições e drogas

Pedreira – Um suspeito de 38 anos.

Três em Minas Gerais:

Uberaba – Um suspeito de 30 anos.

Conceição das Alagoas – Um suspeito de 44 anos.

Frutal – Um suspeito de 26 anos (cumprido na penitenciária – já estava preso)

Além das prisões, policiais realizaram a apreensão de aproximadamente uma tonelada e meia do produto roubado. A ação contou com o apoio de policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais do Estado de São Paulo (DEIC-SP).

Primeira fase

Ocorrida em dezembro de 2023, teve como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensão e demais levantamentos investigativos. A ação foi desencadeada em conjunto com o Ibama para identificar possíveis estabelecimentos comerciais suspeitos no esquema de venda ilegal.

Também foi realizado, à época, o trabalho de identificação dos alvos e a participação de cada integrante da organização criminosa.

Fonte: Polícia Civil de MG

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Polícia

Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

Publicados

em

Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

Leia Também:  PCMG oferece cartilha sobre assédio moral no ambiente de trabalho

O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA