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Tecnologia 3D irá auxiliar PCMG em trabalhos de perícias criminais

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Divulgação/PCMG

e olho nas inovações tecnológicas do mercado e consequente qualificação da investigação criminal, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) avançou no projeto de modernização institucional com a aquisição de dois equipamentos Laser Scanner 3D. Trata-se de uma solução tecnológica inovadora, que pode redefinir os padrões na coleta de dados em locais de crime complexos.

O Laser Scanner 3D dispõe de uma tecnologia denominada Light Detection and Ranging (LIDAR), em que o escâner projeta constantemente um ou vários feixes de laser em um comprimento determinado. O processador do equipamento traduz a distância de leitura por meio de algoritmos matemáticos e a converte em pontos com dimensões em 3D, formando a chamada “nuvem de pontos”.

Dessa forma, o equipamento não apenas captura imagens tridimensionais detalhadas, como também oferece uma análise aprofundada das cenas de crime. Equipado com laser, escâneres de precisão, câmeras de alta resolução e sensores especializados, o dispositivo mapeia ambientes complexos, revelando detalhes muitas vezes despercebidos aos olhos humanos.

Prática operacional

O dispositivo poderá ser utilizado em locais de crimes contra a vida, patrimoniais, de trânsito, de engenharia legal e de meio ambiente. Entre as análises possíveis estão padrões de sangue, impressões digitais e trajetórias balísticas.

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“A utilização do Scanner 3D pela perícia criminal, nos diversos locais relacionados com crimes violentos, permitirá reconstrução, perpetuação e reprodução simulada de cenas de crimes, além de marcação dos vestígios e medições precisas, facilitando a visualização das dinâmicas e até mesmo auxiliando na busca pela autoria do fato”, explica o perito criminal André Godoy Campos.

Ainda segundo o perito, “o escaneamento 3D possibilitará a projeção em realidade aumentada da cena do crime, podendo ser utilizada como instrumento auxiliar nas audiências, de modo a permitir o ingresso virtual no local dos fatos”.

Capacitação

O Instituto de Criminalística da PCMG já iniciou a fase de testes com os dispositivos na capital. No último mês, peritos da Seção Técnica de Perícias de Crimes Contra a Vida e da Seção Técnica de Engenharia Legal passaram por treinamento a fim de aprimorar o uso do equipamento.

De acordo com Godoy, os cursos serão realizados gradativamente, capacitando os peritos a explorar todo o potencial dessa nova tecnologia. “Em um futuro próximo, o treinamento vai ser expandido para o interior, com aquisição de mais equipamentos ou mesmo empréstimo, em caso de necessidade”,adianta.

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O perito informa que, em razão do pouco tempo de aquisição, o equipamento ainda não foi utilizado em nenhum caso representativo em Minas. “No entanto, em outros estados, podemos citar o emprego nas buscas pelos presos de Mossoró e em investigação de briga de torcidas no Rio de Janeiro”, destaca.

Investimento

O superintendente de Polícia Técnico-Científica da PCMG, médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos, ressalta os esforços institucionais para a qualificação da atividade pericial. “A Polícia Civil tem buscado investimentos na Perícia Oficial, com aquisições de equipamentos de ponta que auxiliam a qualificar a investigação criminal. Assim, teremos respostas mais rápidas e seguras nas apurações de crimes”.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Carga de 6 milhões e caminhão com chassi adulterado são recuperados

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Da redação – A Polícia Militar evitou o furto de uma carga milionária de defensivos agrícolas na Cooperativa de Café COOPERCITRUS, em Itamogi, extremo sudeste de Minas. O crime, que ocorreu no último dia 30/12  foi frustrado devido a denúncias que alertaram uma movimentação suspeita na cooperativa, os policiais foram ao local e constataram que os criminosos haviam tentado levar uma carga de defensivos agrícolas avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões de reais.

Imediatamente, os agentes iniciaram uma investigação utilizando câmeras de segurança e identificaram um veículo que deu suporte à ação e um caminhão que seria usado para o transporte da carga.  A partir destas informações os policiais mineiros, com apoio da Polícia Militar de São Paulo, iniciaram uma operação para localizar e prender os autores. Durante as diligências, o veículo suspeito foi avistado e, após uma perseguição, acabou se envolvendo em um acidente de trânsito, um deles foi capturado e preso.

Ontem 2/1  a polícia localizou o caminhão usado na ação criminosa abandonado em um cafezal na zona rural de Itamogi. Sem placas de identificação, o veículo foi identificado como roubado em Miguelópolis (SP) em junho de 2024, após a análise de uma nota fiscal e do chassi.

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O chassi havia sido adulterado para coincidir com o de outro caminhão de uma empresa do Rio Grande do Sul, uma prática comum entre quadrilhas especializadas. A adulteração de sinal identificador de veículo automotor, como o chassi, é crime previsto no artigo 311 do Código Penal, com pena de reclusão de 3 a 6 anos e multa. A Polícia Militar segue trabalhando para identificar e prender os outros envolvidos, além de investigar se a quadrilha possui conexão com outros crimes semelhantes na região.

O caso reforça a necessidade de ações integradas para combater crimes de roubo e adulteração de veículos.

 

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