Polícia
Uberlândia: Operação Discovered Fox combate fraudes de cartão bancário
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, esclareceu hoje (27/7) sobre a operação Discovered Fox, desencadeada na última semana e com as investigações em andamento. A ação policial, que tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa especializada em fraude de cartões de crédito de pessoas jurídicas, já resultou na prisão de duas pessoas: uma em Uberlândia e outra em Sete Lagoas, região Central do estado.
O grupo criminoso vem sendo investigado desde o segundo semestre de 2022, após a Polícia Civil receber a denúncia de uma instituição financeira de que estava ocorrendo a emissão fraudulenta de cartões. O esquema envolvia um funcionário de uma prestadora de serviço do banco, residente em Uberlândia, que os repassava a um comparsa em Sete Lagoas para fazer a distribuição. As apurações apontam que o prejuízo às vítimas pode chegar a R$ 7 milhões.
Em entrevista coletiva, o delegado regional em Uberlândia, Gustavo Anai, informou que, após a pandemia, foi observado aumento de fraudes, especialmente com cartões de crédito. Segundo ele, na cidade, somente neste ano, foram realizadas cerca de cinco operações para desmantelar organizações que agem praticando golpes. Uma das principais delas é alvo da Discovered Fox. “O grupo criminoso fraudava cartões em nome de pessoas jurídicas com limites acima de R$ 70 mil. Esse grande volume emitido chamou a atenção da instituição bancária, que procurou a Polícia Civil”, explicou.
O delegado Alysson Macedo, titular da 3ª Delegacia de Polícia em Uberlândia, que coordena o trabalho investigativo, acrescentou que o esquema da organização criminosa é planejado, com seus membros incumbidos de tarefas específicas. “A ação do grupo chegou, até o momento, a quatro estados e, pelo que já foi apurado, cerca de 20 pessoas estão envolvidas. Os crimes praticados vão de estelionato a organização criminosa e lavagem de dinheiro”, adiantou.
Alysson Macedo pontuou que, em razão do que foi apurado até agora, a operação vai prosseguir, visando identificar outros envolvidos e desmantelar por completo a organização criminosa. A investigadora Lilian Mara Silva, que participa das investigações, falou sobre o transcurso da ação policial em Sete Lagoas, onde os policiais estiveram nos dias 19 e 20 de julho.
Fonte: Polícia Civil de MG
Minas Gerais
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.
O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.
Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.
As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta vulnerabilidade dos trabalhadores.
A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.
O caso segue em investigação.