Quarta-Feira, 9 de Abril de 2025

Política

ALMG lembra Dia de Enfrentamento do Trabalho Infantil

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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) marcou o Dia Internacional de Enfrentamento do Trabalho Infantil, nesta segunda-feira (12/6/23), com uma audiência pública da Comissão de Participação Popular. Autoridades estaduais e adolescentes trabalhadores atestaram a importância da Lei da Aprendizagem para a erradicação desse problema e para a inserção dos jovens no mercado de trabalho.

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Os adolescentes com mais de 14 anos podem ser contratados como jovens aprendizes, desde que o trabalho não atrapalhe sua vida escolar. Eles têm jornada de trabalho de seis horas diárias e carteira assinada, com direito a férias e 13º salário. Para as autoridades que participaram da audiência pública, essa experiência de trabalho protegido é uma estratégia eficaz para combater a exploração da mão de obra de crianças e adolescentes.

O jovem aprendiz João Pedro Gonçalves França contou sua experiência de trabalho. “A família fica bem tranquila sem o filho na rua vendendo bala”, ilustrou. Para a jovem aprendiz Karine Lopes Carvalho, a chance de trabalho com todos os direitos garantidos é um privilégio. “Sou muito grata pela oportunidade de trabalhar dentro da lei”, contou.

Por isso, a Lei da Aprendizagem precisa ser cumprida e ampliada, na opinião da gerente-geral da ONG Rede Cidadã, Daniela Santana. Segundo ela, apenas metade das mais de um milhão de vagas de jovens aprendizes em todo o País estão preenchidas. Por outro lado, ela lembrou que o Brasil tem mais de 1,7 milhão de crianças e adolescentes submetidas ao trabalho indigno.

São crianças e adolescentes fora da escola, que podem estar vendendo bala no sinal de trânsito, trabalhando como empregadas domésticas, sendo vítimas de exploração sexual ou submetidas a condições de trabalho análogas à escravidão, conforme as autoridades que participaram da audiência pública. Essas situações levam à evasão escolar e podem gerar acidentes graves, mutilações e danos psicológicos.

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Para mudar essa realidade, é preciso investir mais em educação em tempo integral, na avaliação da coordenadora do Fórum de Combate ao Trabalho Infantil, Elvira de Mello Cosendey. Ela também defendeu a ampliação das equipes de abordagem, que identificam as situações de trabalho infantil nas ruas.

Já o procurador Wagner Gomes do Amaral, do Ministério Público do Trabalho, disse que o enfrentamento desse problema deve se amparar em três princípios básicos: repressão às situações de trabalho irregular; conscientização da sociedade sobre os malefícios do trabalho infantil; e políticas públicas de transferência de renda, aderência à escola e profissionalização dos jovens.

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A ideia de que crianças podem trabalhar precisa ser combatida, reforçou a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Eliane Quaresma. “O trabalho infantil traz malefícios, e as famílias precisam ser orientadas”, afirmou.

O superintendente regional do Trabalho, Carlos Calazans, acrescentou que muitas crianças e adolescentes são submetidas ao trabalho análogo à escravidão, conforme atestam as fiscalizações do Ministério do Trabalho. “É indigno uma sociedade ter que conviver com essa chaga. Não é possível ver essas coisas de forma natural”, disse.

Deputados defendem combate ao trabalho infantil

O deputado Doutor Jean Freire (PT), que presidiu a reunião, lembrou que a exploração da mão de obra de crianças e adolescentes é um problema sério, que precisa ser combatido todos os dias do ano, e não apenas em 12 de junho. “Agora, enquanto estamos falando, talvez mais uma criança esteja sendo explorada”, afirmou.

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A deputada Ana Paula Siqueira (Rede) defendeu a soma de esforços para resolver esse problema. Ela ainda reforçou a necessidade de combater a naturalização do trabalho infantil. “Ao passar por um ponto de ônibus, a gente se depara com crianças vendendo produtos, mas não se incomoda com essa situação”, lamentou.

O vice-presidente da Comissão de Participação Popular, deputado Ricardo Campos (PT), deu o seu testemunho de adolescente trabalhador, para ilustrar a importância da aprendizagem para a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Ele contou que começou a trabalhar na ALMG com 14 anos. “Quero que todos possam ter a mesma oportunidade que eu tive”, disse.

Vídeo

Governo tem iniciativas contra a exploração de crianças e adolescentes

A atuação do Governo do Estado para combater o trabalho infantil foi apresentada por representantes das Secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social.

O coordenador do Núcleo de Apoio ao Migrante e Enfrentamento de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas, Alexandre Noberto Canuto, citou o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, desenvolvido em parceria com o Governo Federal e prefeituras.

Já a diretora de Educação Infantil e Fundamental, Geniane Pereira dos Santos, explicou o fluxo de monitoramento da frequência dos alunos das escolas estaduais, que permite tomar medidas para a busca ativa dos estudantes que deixam de frequentar as aulas.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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ESPORTES

De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

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Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.

No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.

“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.

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Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.

Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.

Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.

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