Política
Assassinato de sargento da PM motiva audiência

Debater as circunstâncias do assassinato de Roger Dias da Cunha, sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, atingido por tiros, ao tentar abordar Welbert de Souza Fagundes, detento condenado que não se reapresentou na prisão após a chamada “saidinha de Natal”. Essa é a finalidade da audiência pública que a Comissão de Segurança Pública realiza nesta segunda-feira (26/2/24), às 13h30, no Auditório José Alencar da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
O requerimento da reunião é assinado pelos deputados Sargento Rodrigues e Bruno Engler, ambos do PL, respectivamente presidente e membro da comissão. Segundo eles, o objetivo é também debater a necessidade de revisão da Lei de Execuções Penais quanto ao benefício das saídas temporárias de presos.
Entenda o caso
Segundo a PMMG, policiais perseguiam um carro com dois homens armados na Avenida Risoleta Neves, em Belo Horizonte, em 5 de janeiro deste ano, quando o veículo atropelou um motociclista. Os suspeitos desembarcaram e correram, mas o sargento Roger Dias alcançou um deles, Welbert Fagundes, e deu ordem de parada várias vezes. O criminoso surpreendeu Dias, ao atirar na sua cabeça e nas pernas deste, que chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
Um cabo da PM que dirigia outra viatura continuou a perseguir Fagundes, que foi baleado. Com 25 anos, ele tem várias passagens pela polícia e, no dia do crime, usufruía do benefício de saída temporária. O outro criminoso, de 33 anos, fugiu, mas foi encontrado e preso horas depois.
Segundo Sargento Rodrigues, o crime consternou a sociedade mineira e reacendeu o debate sobre o benefício de saídas temporárias, previsto na Lei de Execuções Penais. Ele ressalta que, no caso de Welbert de Souza Fagundes, condenado a uma pena de 13 anos e 3 meses, a “saidinha de Natal” não foi um benefício aplicado corretamente.
O deputado explica que o Ministério Público havia considerado que o apenado, mesmo tendo cumprido o tempo mínimo para obter o benefício, não demonstrava sinais de que iria se ajustar. Afinal, ao ser beneficiado em março do ano passado, cometeu dois crimes em abril e um em junho.
Entretanto, recebeu o benefício da saída temporária novamente em dezembro, concedido pela juíza de Ribeirão das Neves, Bárbara Sebe Nardy, a qual entendeu que estavam preenchidos os requisitos fáticos e legais previstos na Lei de Execuções Penais. Segundo Sargento Rodrigues, a magistrada autorizou suas saídas do estabelecimento penal durante 35 dias ao ano, por períodos não superiores a sete dias cada.
Já o deputado Bruno Engler lamenta que, infelizmente, vários bandidos têm se aproveitado da conhecida “saidinha” para voltar às ruas e praticar novos crimes, aterrorizando a sociedade. “A Lei de Execuções Penais tem sido muito complacente com os bandidos e, sob a decisão de alguns juízes, instrumento para colocar no convívio da sociedade presos de grande periculosidade”, afirma.
Ainda na avaliação do parlamentar, essa tragédia poderia ter sido evitada, “não fosse a benevolência da lei e do sistema de justiça, ao conceder a ‘saidinha’ a indivíduos mal-intencionados e que reiteradas vezes aterrorizam a sociedade”.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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