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Avança autorização para Estado refinanciar dívida com a União

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Considerado um dos requisitos para que Minas faça sua adesão ao regime de recuperação fiscal da União, o Projeto de Lei (PL) 767/23 recebeu nesta quarta-feira (21/6/23) parecer pela aprovação em reunião da Comissão de Administração Pública realizada pela manhã.

O projeto é de autoria do governador Romeu Zema (Novo) e antes de seguir para o Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para votação em 1º turno precisa passar pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, que deve analisar a matéria em reunião extraordinária convocada para as 16h45 desta mesma quarta (21).

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O projeto autoriza o Poder Executivo a celebrar termos aditivos aos contratos firmados com a União com base na Lei Federal 9496, de 1997, e na Medida Provisória 2.192-70, de 2001.

A citada lei federal estabelece critérios para a consolidação, a assunção e o refinanciamento, pela União, da dívida pública mobiliária e outras que especifica, de responsabilidade dos Estados e do Distrito Federal.

Já a medida provisória incentiva a redução da presença do setor público estadual na atividade financeira bancária, dispõe sobre a privatização de instituições financeiras, e dá outras providências.

Assim, em linhas gerais o projeto de lei converte o Programa de Reestruturação e de Ajuste Fiscal em Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal, este tratado em norma mais recente, no caso a Lei Complementar Federal 178, de 2021.

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Parecer cita equilíbrio das contas

O parecer do relator, deputado João Magalhães (MDB), que preside a comissão, foi favorável ao projeto em sua forma original e pela rejeição de três propostas de emendas parlamentares apresentadas durante a discussão.

O parecer cita posição do governador, de que a matéria em questão “é parte integrante do processo de ajustamento das contas públicas que auxiliará no adimplemento das dívidas e na manutenção da sustentabilidade fiscal do Estado”.

E conclui que o projeto em tela é meritório ao buscar “reforçar a transparência fiscal do Estado e compatibilizá-la às políticas fiscais da União, uma vez que o equilíbrio das contas públicas requer ação planejada, coordenada e transparente por todos os entes da federação”.

Retirada de pauta foi rejeitada

O parecer foi aprovado sem voto em contrário, mas antes da votação o deputado Sargento Rodrigues (PL) apresentou dois requerimentos, um pedindo a retirada do projeto da pauta e outro de adiamento da discussão da matéria, ambos rejeitados.

Ele argumentou que as notícias sobre a situação do estado do Rio Grande do Sul, que há cinco anos aderiu ao regime, são as piores possíveis.

O deputado também disse que o PL 767/23 integra o “pacote de maldadas do governo”, por fazer parte do conjunto de matérias necessárias para o Estado aderir ao regime de recuperação fiscal proposto pela União.

Citação

“Não será com meu voto que destruirão por nove anos as carreiras dos servidore do Estado”, frisou ainda, ao citar dispositivos da Lei Complementar Federal 178, de 2021, que vedam a concessão de aumento, reajuste ou adequação de remuneração de servidores durante a vigência das regras fiscais em questão.

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O deputado Professor Cleiton (PV) endossou o posicionamento do colega, também mencionando a situação do Rio Grande do Sul e alertando para o congelamento das carreiras dos servidores e para os prejuízos às políticas públicas.

O líder do Bloco Democracia e Luta, de oposição, deputado Ulysses Gomes (PT) também se manifestou contrário à matéria e ainda criticou o governo por ter, segundo anunciou, baixado resolução nesta quarta (16), tratando de benefício fiscal a locadoras de veículos estabelecidas em Minas, segundo ele sem respeitar a ALMG, uma vez que projeto de lei sobre o assunto está tramitando na Casa.

Na mensagem que encaminha o projeto, o governador cita que em 30 de junho de 2022 foi celebrado termo aditivo ao Contrato de Refinanciamento da Dívida com a União, com o compromisso da conversão em Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal em até um ano.

A adesão a este programa, segundo expõe, necessita de lei autorizativa em tempo hábil, que expira no próximo dia 30.

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Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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ESPORTES

De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

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Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.

No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.

“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.

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Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.

Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.

Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.

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