Segunda-Feira, 7 de Abril de 2025

Política

Censo dos postes pode pôr fim a emaranhado de fios que polui e é perigoso

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O Brasil tem atualmente, segundo estimativa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em torno de 47 milhões de postes e, destes, cerca de 10 milhões estariam em situação crítica. Abarrotados de fios e outros cabos, energizados ou não e uma parte deles inclusive clandestinos, presos precariamente e cenário de rompimentos constantes, mais do que poluição visual eles representam risco permanente para pedestres e ocupantes de veículos.

Em Minas Gerais, um “censo” em andamento nos 774 municípios da área de concessão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e com previsão de conclusão em 2024 deve documentar a situação de cada poste e assim apoiar a ação da empresa e das prefeituras para começar a solucionar a situação.

O assunto foi debatido na tarde desta quarta-feira (16/8/23) em audiência pública da Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

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O debate atendeu a requerimento do deputado Celinho Sintrocel (PCdoB), que usou como exemplo a situação no município de Timóteo (Região Metropolitana do Vale do Aço). O parlamentar reforçou denúncia de vereadores daquela cidade à Comissão e exibiu um dossiê fotográfico com problemas em postes em várias regiões da cidade, cobrando providências urgentes da Cemig.

Na audiência também foi reproduzida reportagem veiculada na véspera no Jornal Hoje, da Rede Globo, denunciando o problema em cidades como Salvador (BA), Vitória (ES) e Goiânia (GO).

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Além da Cemig e da Anatel, o parlamentar também cobrou providências da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que não enviou representante à audiência. Ele citou a Resolução Normativa 1044, editada pela entidade no ano passado, que estabelece os procedimentos para compartilhamento de infraestrutura de concessionárias e permissionárias de energia elétrica.

Celinho Sintrocel lembrou que a norma autoriza a Cemig a retirar sem aviso os cabos dos postes em caso de ocupação clandestina, emergências ou risco de acidente.

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Em Minas, serão 2,3 milhões de postes vistoriados

O diretor adjunto de Relações Institucionais da Cemig, João Paulo Menna Barreto de Castro Freire, reforçou o desafio de levantar a situação de 2,3 milhões de postes instalados no Estado para que a chamada “higienização da rede” seja feita de forma legal e responsável, sem prejudicar eventualmente algum serviço essencial.

Para isso, a empresa estaria investindo R$ 20 milhões no trabalho de documentação fotográfica e identificação de todo o aparato instalado em cada um desses postes. Em Timóteo, segundo ele, o trabalho de campo foi concluído em maio e agora as informações coletadas estão sendo processadas e os responsáveis identificados já estão sendo notificados a regularizar a situação. Se isso não for feito, os fios serão removidos.

O diretor da Cemig prometeu enviar um relatório do trabalho para a Câmara de Timóteo e pediu a ajuda dos vereadores e da prefeitura local para que notifiquem situações específicas e colaborem nesse mutirão de fiscalização.

A gerente de Receitas Acessórias da Cemig, Juliana Cardoso Amaral, informou na audiência que o “censo” dos postes em todo o Estado já está 40% concluído. “Essa situação dos postes incomoda ao cidadão e incomoda à Cemig também. Mas nos casos mais emergenciais a Cemig já atua diretamente, assumindo esse custo para reduzir os riscos para a população”, garantiu.

O gerente de Faturamento de Clientes da Cemig, Eron Lopes Pereira, também detalhou todos os passos do levantamento, mas lembrou que a resolução da Aneel também obriga as empresas que compartilham o uso dos postes a dar a devida manutenção e seguir o plano de ocupação da provedora, no caso a Cemig.

O gestor lembrou que as empresas de telecomunicações foram notificadas para que pudessem indicar previamente um técnico para acompanhar o trabalho e que o levantamento também está conferindo a situação da iluminação pública poste e poste.

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O vereador de Timóteo, Adriano Costa Alvarenga, foi o autor da sugestão da audiência a Celinho Sintrocel e classificou a situação dos postes na cidade de “caótica”. Segundo ele, há vários anos a Câmara local tem acionado a Cemig e as agências reguladoras sem que nada seja feito.

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A gravidade do problema e a inação dos responsáveis foi reforçada pelo secretário de Obras, Limpeza Urbana, Mobilidade e Habitação da Prefeitura de Timóteo, Sergio Martins Cruz, e pelo presidente do Legislativo municipal, Reygler Max Cunha Santos. Este último lembrou acidente ocorrido com uma criança na cidade há cerca de dois meses, que foi hospitalizada após supostamente levar choque de uma fiação caída.

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Por fim, Breno Valle, conselheiro da Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint), disse que a situação precária dos postes por todo o Brasil é motivo de preocupação da entidade desde 2012 e decorre, sobretudo, do crescimento do acesso a serviços como a Internet de alta velocidade. Segundo ele, já são 20 mil provedores e 52 milhões de pessoas com acesso de banda larga fixa.

Na avaliação dele, as grandes empresas são as maiores responsáveis pelo problema já que, para os provedores menores, as fibras óticas instaladas nos postes são seu maior patrimônio, pela qual eles zelam ininterruptamente.

Ele citou a atuação da Companhia Paranaense de Energia (Copel) como modelo a ser seguido em Minas Gerais, tanto pela fiscalização intensiva quanto por cobrar menos pelo uso do poste e assim reduzir a atividade clandestina.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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ESPORTES

De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

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Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.

No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.

“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.

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Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.

Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.

Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.

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