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Com 3 votos a favor e 2 contrários, comissão opina pela manutenção de Felipe Attiê na presidência da Funed

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A Comissão Especial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) criada para analisar a indicação do ex-deputado Felipe José Fonseca Attiê para presidência da Fundação Ezequiel Dias (Funed) aprovou parecer favorável à manutenção dele no cargo, na manhã desta quinta-feira (7/12/23). O parecer do relator, deputado Arlen Santiago (Avante), foi aprovado com três votos favoráveis e dois contrários.

Felipe Attiê, indicado para o cargo pelo governador Romeu Zema, já responde pela Fundação desde fevereiro deste ano. Mas, por determinação legal, a indicação tem que passar pela validação do Legislativo. Após o parecer da comissão, a indicação segue para ser votada em definitivo pelo Plenário.

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Situação de fábricas, laboratório e restaurante pautam questionamentos

Durante a reunião, conduzida pelo deputado Arlen Santiago, coube ao deputado Lucas Lasmar (Rede) e às deputada Beatriz Cerqueira (PT), Bella Gonçalves (Psol) e Lohanna (PV) os questionamentos ao sabatinado. Lucas Lasmar e Ana Paula Siqueira, que tinham direito a voto na comissão, votaram contrariamente à permanecência de Attiê no cargo.

Conforme destacou o atual presidente, a Funed tem 116 anos de existência e atua em três frentes: laboratórios de análises clínicas e patológicas; pesquisa e produção científica; e indústria, complexo de produção de soros e medicamentos com várias fábricas (algumas delas fechadas há vários anos).

Lucas Lasmar quis saber sobre as obras no Instituto Octávio Magalhães, onde haveria estacas suportando paredes há vários meses. Também questionou sobre a saúde financeira da Funed, que estaria arrecadando muito e investindo pouco, segundo dados da própria instituição.

Questionou, ainda, sobre o contrato de Parceria Público-Privada (PPP) envolvendo a fundação, e sobre a qualidade da comida servida aos funcionários no restaurante local, onde haveria muitas baratas e outros bichos.

Felipe Attiê mostrou dados de receitas e despesas da Funed, sem entrar em detalhes. Nesse ponto, o deputado Arlen Santiago pediu que as planilhas completas fossem encaminhadas à Comissão de Saúde da Assembleia para análise.

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Sobre o restaurante, Attiê disse que foi ele mesmo a denunciar a situação para a Vigilância Sanitária. “O contrato atual não será renovado, estamos fazendo nova licitação”, informou.

O indicado afirmou que a licitação para a reforma de toda a estrutura física do Instituto está em andamento. Sobre a Parceria Público-Privada, disse que a Funed seria apenas parte do convênio maior, pertencente à Fundação Hospital de Minas Gerais (Fhemig), mas que a parceria é para ajudar a garantir que a viabilidade econômica da fundação.

Para Attiê, é preciso unificar e modernizar os laboratórios e separar a parte de pesquisa da parte industrial, de produção de soros e medicamentos. Ele voltou a afirmar que assumiu a Funed com sérios problemas estruturais e de gestão, que ainda está tentando resolver.

A deputada Bella Gonçalves destacou a importância da Funed para o País, questionou se o indicado teria formação em ciências médicas e se seria mesmo o mais adequado para o cargo. Quis saber também como está o envolvimento da Fundação no desenvolvimento da vacina Spin Tech, criada pela UFMG.

O ex-deputado Attiê disse que é formado em economia e administração, não em Medicina, mas que também tem informação sobre saúde suficiente para dirigir a instituição. Garantiu que foi um dos primeiros a estimular o Estado a investir na vacina Spin Tech, antes mesmo de assumir a Funed.

Para os deputados de oposição, que fizeram os questionamentos, Felipe Attiê não respondeu a todas as perguntas. Doutor Paulo (Patriota), Dr. Mauricio (Novo) e Arlen Santiago se deram por satisfeitos com as explicações do gestor.

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Denúncias de assédio e misoginia

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Parte da reunião ainda foi ocupada com denúncias de assédio moral e agressões que teriam sido praticadas por Felipe Attiê contra servidores da Fundação. A deputada Beatriz Cerqueira e o deputado Lucas Lasmar afirmam ter recebido inúmeros relatos de posturas desrespeitosas, de assédio e de misoginia praticados pelo atual presidente, desde o início de sua gestão.

Felipe Attiê negou veementemente todas as acusações, inclusive as de que haveria desrespeitado servidoras mulheres. “No meu gabinete há nove mulheres, que eu escolhi pessoalmente e coloquei lá. Como é que eu vou ser misógino?”, disse ele. O dirigente da Funed também prometeu processar quem está fazendo tais acusações.

Houve ainda denúncia feita pela deputada Bella Gonçalves de que, durante a fala da deputada Beatriz, o sabatinado teria feito gestos de desrespeito para com ela. As deputadas Lohanna e Ana Paula Siqueira mais os deputados Lucas Lasmar, Ulysses Gomes e Leleco Pimentel (PT) repudiaram o que teria sido a postura de Attiê.

“Isso aqui não foi uma sabatina, e a comissão corroborou com a postura totalmente inadequada deste senhor”, disse Beatriz Cerqueira. “Ele é totalmente descompensado, espero que ele deixe de ocupar a presidência da Funed o mais rápido possível”, lamentou Lohanna.

Diante de todos os questionamentos, Attiê negou que o gesto feito por ele em determinado momento tenha sido direcionado à deputada Beatriz. Ele estaria discutindo determinado assunto com um de seus assessores, no momento.

O gestor disse que nunca hostilizou ninguém na Funed. Mas, segundo ele, reconhece ter desagradado alguns, pelo fato de cobrar resultado dos funcionários e ter acabado com o trabalho remoto na fundação.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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ESPORTES

De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

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Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.

No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.

“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.

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Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.

Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.

Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.

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