Política
Contas do governo melhoram, mas situação fiscal ainda seria delicada
As contas do Governo de Minas melhoraram gradativamente de 2019 até o momento. Apesar disso, a situação fiscal ainda é delicada. O balanço foi feito, nesta quarta-feira (5/6/24), pelo subsecretário de Planejamento, Orçamento e Qualidade do Gasto da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Felipe Magno de Sousa.
Ele participou de audiência de convidados da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A reunião, solicitada pelos deputados Zé Guilherme (PP) e Rafael Martins (PSD), respectivamente presidente e vice da comissão, abordou o cumprimento das metas fiscais do Estado relativas ao 3º quadrimestre de 2023 e ao 1º quadrimestre de 2024.
Ainda de acordo com o subsecretário, no primeiro quadrimestre de 2024, houve uma concentração de receitas em decorrência da arrecadação com o IPVA, gerando um superavit de R$ 3 bilhões.
Mas o subsecretário do Tesouro Estadual da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Fábio Rodrigo de Assunção, explicou que esse superavit não significa folga para o governo, pois é preciso fazer gestão de caixa para pagamentos correntes e décimo terceiro dos servidores, entre outras despesas. “Não há um 13º mês no ano para arrecadar”, ponderou.
Para o subsecretário Felipe Magno, ainda é preciso lembrar que o déficit previsto para 2024 é de R$ 8 bilhões. “O governo sempre trabalha para alcançar o equilíbrio. Mas este ano ainda será desafiador. Teremos déficit, mas talvez não nesse total”, falou.
Na opinião do deputado Zé Guilherme, a apresentação do governo, embora parcial, é positiva porque mostra uma arrecadação maior nos primeiros meses em função do pagamento do IPVA. Ele ainda falou sobre a expectativa de que não haja o déficit de R$ 8 bilhões projetado para 2024.
Despesas maiores em saúde e educação
Segundo o subsecretário da Seplag, Felipe Magno, as despesas em saúde e educação em 2023 totalizaram o maior valor já aplicado nessas áreas na série histórica do Estado, com R$ 9,3 bilhões e 19,8 bilhões, respectivamente.
Conforme disse, o governo também avançou na previsão de arcar com os restos a pagar, os quais chegam a R$ 11 bilhões. Ele explicou que a maior parte integra acordo com municípios mineiros, quitado por meio de parcelas.
Outra parte se refere à área da educação. Nesse caso, um grupo de trabalho vem atuando junto com o Tribunal de Contas do Estado para tentar resolver a questão. E, por último, o valor que diz respeito a acordo com a mineradora Vale pelos desastres ambientais, tendo, portanto, lastro financeiro garantido.
Ainda de acordo com o subsecretário Felipe Magno, o governo também tem atuado para obter redução do déficit previdenciário.
Para deputado da oposição, aumento da receita pode garantir revisão maior a servidores
Conforme o deputado Cristiano Silveira (PT), o aumento da receita corrente líquida de 2019 para cá poderia promover uma recomposição de 10,6% aos servidores do Executivo em 2024, como defendido pelos parlamentares da oposição.
Os dois subsecretários presentes explicaram que tecnicamente o governo só consegue arcar com a revisão de 4,62%. Como enfatizaram, é preciso ter cautela ao analisar os números porque, dentro dessa receita já há uma vinculação grande de recursos.
Prestação de Contas integra o Assembleia Fiscaliza
Essa prestação de contas ao Poder Legislativo é uma exigência da Lei Complementar Federal 101, de 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal. A iniciativa também integra o Assembleia Fiscaliza, que reúne atividades de monitoramento desenvolvidas pelas comissões temáticas da ALMG.
Em uma das frentes do Assembleia Fiscaliza, o Tema em Foco, cada comissão define um tema específico para ser monitorado por dois anos. Para o biênio 2023-2024, a FFO escolheu a temática “Acompanhamento da situação fiscal do Estado com foco na arrecadação”.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG
Política
Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.
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