Segunda-Feira, 7 de Abril de 2025

Política

Farmácia de Minas tem problemas trabalhistas e falta de remédios

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A falta de pagamento da insalubridade aos funcionários terceirizados da empresa MGS, bem como o valor mais baixo de salário dessa categoria e um elevador com defeito há mais de um ano e não consertado, devido à burocracia. Estes foram os principais problemas relativos ao trabalho dos funcionários da Farmácia de Minas, em visita que a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social realizou ao local, nesta segunda-feira (27/5/24).

Solicitada pelo presidente dessa comissão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Betão (PT), a visita teve como principal objetivo verificar as condições de trabalho dos servidores públicos e trabalhadores terceirizados da Farmácia de Minas da Capital. Essa unidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES) é responsável pela distribuição dos medicamentos especializados da Assistência Farmacêutica aos usuários de Belo Horizonte e mais 38 municípios das Regiões Metropolitana e Central, perfazendo cerca de 5 milhões de habitantes.

Além dos problemas trabalhistas, a comissão constatou atrasos na entrega dos medicamentos – alguns demorando 45 dias ou mais -, demora na análise dos pedidos de medicação e, ainda, a falta de mais de 50 remédios.

Na unidade, há três “entradas” de atendimento, cada uma destinada a um público. Na primeira, com mais funcionários, são atendidas as pessoas que demandam diretamente o medicamento. Na segunda, atende-se os representantes das prefeituras que recebem os remédios para levar a seus municípios. Por fim, a última entrada recebe os processos judiciais para entrega de medicações.

Segundo a coordenadora de assistência farmacêutica da Farmácia de Minas BH, Liziane Silva, o atraso na entrega decorre basicamente da demora na análise das solicitações, causada pelo baixo contingente de profissionais nessa área para lidar com um grande volume de pedidos. São apenas dois analistas fixos na Farmácia de Minas BH, que conseguem liberar aproximadamente nove processos por dia.

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Nos chamados processos de via rápida, que envolvem transplantados e pessoas com doenças graves, a análise é mais rápida, em média de 3 dias para cada uma. Já nos demais processos, explica a coordenadora, a situação é mais problemática e, por isso, eles são encaminhados à Superintendência de Assistência Farmacêutica, órgão da SES que centraliza essas questões.

Força-tarefa

Luiz Fernando Prado, assistente de parcerias e articulações institucionais da SES, disse que, para dirimir a questão, a secretaria elaborou um plano de ação juntamente com o Ministério Público. Foi montada uma força-tarefa, com a inserção de profissionais de outras áreas da secretaria para atuar na análise dos pedidos. Para zerar a fila com mais de 400 requerimentos, o órgão está buscando ainda recursos de inteligência artificial.

Sobre a falta de medicamentos, a gestora registrou que o gargalo é compartilhado entre a Secretaria de Estado e o Ministério da Saúde e que, geralmente nesses casos, a dificuldade maior se dá na aquisição do medicamento, envolvendo laboratórios fornecedores e a própria logística.

Conselho questiona excesso de judicialização

Durante a visita, Júlio Cezar Souza, do Conselho Estadual de Saúde (CES), questionou o excesso de judicialização para recebimento de remédios especializados. Ele propôs a ampliação da lista desses medicamentos, como forma de reduzir os processos judiciais. Liziane Silva respondeu que, tanto essas medicações quanto outras disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).

Ela completou que a atualização dessa lista é uma atribuição da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), órgão colegiado de caráter permanente, integrante da estrutura do Ministério da Saúde. E que a revisão da Rename é feita a cada dois anos.

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Em relação às questões trabalhistas, Liziane afirmou que não poderia responder sobre tema fora de sua alçada. Informou apenas que existe a demanda pelo pagamento de insalubridade por parte dos funcionários da MGS em função do recebimento desse adicional durante a pandemia. No entanto, afirmou, após esse período, a MGS teria discutido o assunto e não julgava necessário o pagamento. Completou que trabalham na Farmácia de Minas BH 231 funcionários, a maior parte (197) da MGS, e 34 servidores efetivos.

Quanto ao elevador, Débora Marques Tavares, superintendente regional de Saúde de Belo Horizonte, respondeu que ele foi interditado para garantir a segurança dos trabalhadores, uma vez que vinha tendo problemas recorrentes. Acrescentou que a demora se deve às inúmeras etapas do processo para conserto desse equipamento e, ainda, à grande demanda desse tipo de serviço na SES em todo o estado.

Convenção coletiva

Em entrevista à TV Assembleia, ao final da visita, o deputado Betão declarou que, quanto à questão trabalhista, vai continuar a discussão com a MGS, verificando inclusive o que reza a convenção coletiva dessa categoria.

Sobre os atrasos de medicamentos, disse que vai acionar o Ministério da Saúde para saber a previsão de chegada, tentando agilizar esse processo. Complementando a resposta, Júlio Cezar Souza, do CES, respondeu que a Câmara Técnica de Assistência Farmacêutica do órgão vai continuar cobrando o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, quanto à redução dos prazos de entrega dos remédios.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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ESPORTES

De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

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Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.

No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.

“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.

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Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.

Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.

Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.

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