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Fhemig e PBH prometem para dezembro municipalização da saúde mental

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A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e a Prefeitura de Belo Horizonte prometeram que a municipalização dos serviços de saúde mental na Capital acontecerá, de maneira gradual, até dezembro deste ano. O anúncio foi feito por representantes da Prefeitura e da Fhemig durante audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na manhã desta sexta-feira (26/5/23).

Entidades de classe, da sociedade civil e dos governos estadual e municipal consideram fundamental a municipalização dos serviços de saúde mental, sendo que isto está previsto desde 1990 enquanto diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Efetivamente, o processo acontece na Capital há cerca de dez anos e foi com surpresa que tanto a Comissão Municipal de Reforma Psiquiátrica de Belo Horizonte quanto o Conselho Estadual de Saúde receberam a notícia de abertura do Edital 1/2023, em outubro, por parte da Fhemig, para terceirização dos serviços para Organizações Sociais (OS), o que motivou a realização da audiência.

Membro da Comissão Municipal de Reforma Psiquiátrica de Belo Horizonte, Anna Laura de Almeida pediu maior participação no processo de municipalização e que o edital seja cancelado.

“O Estado não participou das plenárias que realizamos em 2022 e, para nosso espanto, nos deparamos com esse edital de privatização dos equipamentos. Se a municipalização vai de fato acontecer, queremos acompanhar. Isso é muito importante porque a parte da rede que já é municipalizada nos trouxe muitas das conquistas que conseguimos na luta antimanicomial”, pontuou.

Presidente do Conselho Estadual de Saúde, Lourdes Aparecida Machado relatou que nenhuma decisão do Estado quanto à área teve participação do conselho ou foi discutida com ele.

“Temos o Centro de Referência em Saúde Mental Álcool e Drogas (Cersam AD) Centro Sul há mais de 10 anos prestando assistência para moradores da Capital e ele já funciona de maneira ajustada à rede municipal de BH. Em abril de 2022, foi discutida e aprovada entre nós a necessidade da municipalização, o governo precisa respeitar as nossas deliberações. Queremos a revogação imediata deste edital”, defendeu Lourdes.

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Gerente de Serviços Descentralizados da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Maria Thereza Coelho Papatela Jabour ressaltou que o projeto de municipalização é muito complexo, mas o grupo de trabalho da instituição com o município já está funcionando de maneira avançada, na fase de diagnóstico.

“Será estabelecido termo de cooperação técnica e acontecerá de maneira gradual. Isso porque o município precisa absorver os serviços sem problemas nem interrupções. A Fhemig também entende que a municipalização é o melhor processo, dentro das diretrizes do SUS”.

Gerente da Rede de Saúde Mental de Belo Horizonte, Fernando Siqueira relatou que, em termos históricos, BH é pioneira na lógica do cuidado da saúde mental em liberdade. Porém, segundo ele, tanto a pandemia da Covid-19 quanto o posicionamento do Estado num primeiro momento dificultaram o processo de municipalização.

“Com a mudança de posicionamento do Estado e a procura da Fhemig para avançar nesse processo, tivemos muito progresso. Primeiramente a prefeitura negou e o meu parecer técnico foi a favor da municipalização. Sou contra o edital e acredito que os movimentos sociais pressionam de maneira importante. Estamos avaliando questões financeiras e de recursos, mas queremos que aconteça até dezembro deste ano de maneira assistencial completa.”

Requerente para a realização da reunião, a deputada Bella Gonçalves (Psol) pediu esclarecimentos quanto à situação em que está a elaboração do termo de cooperação técnica e o cancelamento do edital, manifestando preocupação porque os representantes não apresentaram um cronograma com entregas mensais para a municipalização nem uma resposta definitiva sobre o cancelamento.

“A privatização não pode ser o horizonte do SUS, pois isso geraria um prejuízo enorme a todos os envolvidos, tanto usuários quanto trabalhadores da saúde. Precisamos de transparência e da garantia de continuidade dos serviços”, disse.

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Entidades pedem atendimento mais humanizado em unidades da região Centro-Sul

Outra questão levantada pelas entidades participantes foi a mudança na forma de atendimento e na estrutura física de duas unidades na Capital: o Cersam AD, na Alameda Ezequiel Dias, e o Centro Psíquico da Adolescência e Infância (Cepai), no bairro Santa Efigênia.

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De acordo com a vice-presidente da Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (Asussam-MG), Laura Fusaro Camey, as estruturas atendem aos usuários como um presídio, se diferenciando muito das demais unidades de saúde mental localizadas na Capital.

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Coordenador da Comissão de Orientação em Psicologia, Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais, Pedro de Paula do Nascimento Teixeira enfatizou que “até o jardim do Cepai fica atrás das grades”.

“Boa parte das crianças e adolescentes atendidos são da maior favela da América Latina, o Aglomerado da Serra. Lá eles convivem com a barbárie enquanto as usuárias de outras unidades estão usufruindo de bons serviços. Eles também têm direito à dignidade. A política do cuidado em liberdade precisa ser nossa prioridade”.

Anna Laura de Almeida, da Comissão Municipal de Reforma Psiquiátrica de Belo Horizonte, ressaltou que a estrutura do prédio do Cersam AD impede que o atendimento aconteça da mesma forma que nas demais unidades, sob a política das portas abertas.

“Trabalhadores e usuários ficam separados, o que impossibilita a lógica dos cuidados em liberdade e a relação entre todos. É preciso municipalizar e acabar com a lógica manicomial de cuidado. O prédio, como um todo, precisa ser reformado”, disse.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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