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Política

Líderes apresentam justificativas para a não votação de projetos

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Líderes das bases governista e de oposição apresentaram, em entrevistas coletivas nesta quinta-feira (29/6/23), suas versões para a não votação em 2º turno dos Projetos de Lei (PL) 767/23 e 822/23. O primeiro autoriza o Estado a celebrar termos aditivos em contratos com a União, e o segundo concede reajuste de 12% para o magistério. As proposições, de autoria do governador, foram discutidas no Plenário durante todo o dia.

A oposição tentou inverter a pauta e votar primeiro o projeto do reajuste, mas não houve acordo. O deputado Gustavo Valadares (PMN), líder do Governo, afirmou que a oposição não foi sensível às reivindicações para aprovar um projeto que é uma política de Estado. “Começaram a fazer uma oposição do quanto pior melhor. E Minas corre o risco de ter que pagar na segunda feira (3/7), de uma vez só, uma dívida de mais de R$ 16 bilhões”, afirmou.

Segundo o governo, se o PL 767/23, comumente chamado de PAF (Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal), não for aprovado e transformado em lei até esta sexta-feira (30), o Estado terá que pagar esse valor à União. Isso porque Minas Gerais assumiu esse compromisso em 30 de junho de 2022, quando foi celebrado o aditivo contratual que permitiu a redução do pagamento da dívida com a União.

Falando ao lado dos deputados Cássio Soares (PSD) e Gustavo Santana (PL), que também lideram blocos da base do governador, Gustavo Valadares salientou que a não aprovação do projeto de reajuste do magistério está diretamente ligada à não aprovação do projeto do PAF, por “obstrução irresponsável” da oposição.

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“Não há como se tratar de recomposição para servidores, retroativa a janeiro – apesar de merecedores –, sem que a gente tenha possibilidade de pagamento. E não há previsão de que a votação ocorra nas próximas semanas”, afirmou. De acordo com o deputado, a vinculação que a oposição vem fazendo entre o PAF e o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) não tem razão de ser, uma vez que o RRF está sendo tratado judicialmente.

O líder do Governo disse, ainda, que não recebeu nenhuma exigência da oposição para que a votação pudesse ser concluída. “Eles queriam votar só o projeto que traz aumento de despesa, sem votar o que evita o prejuízo. Não podemos correr esse risco”, justificou. A consequência para o Estado, segundo ele, será a falta de recursos para investimentos necessários.

Oposição afirma que buscou diálogo

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O bloco de oposição negou intransigência e afirmou que buscou o diálogo a todo momento, em defesa dos servidores e da sociedade. O deputado Ulysses Gomes (PT), líder da agremiação, salientou que a votação das propostas em 1º turno e nas comissões é prova disso. “A narrativa do governador é de sempre colocar a culpa na oposição. Pedimos a recomposição das perdas inflacionárias para os demais servidores e isso foi negado”, pontuou.

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Outro ponto destacado pelo parlamentar é a falta de informações sobre o projeto do PAF. “Nós não temos sequer o impacto anexado nesse projeto, não temos informações das contas públicas. Mesmo buscando na Justiça, não temos o saldo bancário do Estado. O governador não dá informação nenhuma a não se anunciar que arrumou as contas públicas, sem pagar nenhum centavo da dívida nos últimos quatro anos”, criticou.

Ulysses Gomes reforçou que a oposição queria garantir, primeiro, a aprovação do reajuste dos professores e demais servidores – para esses, da ordem de 5,78% relativos a 2022 – e a emenda de reajuste para a segurança pública. “Se o Estado tem dificuldade, que apresente as contas. A intransigência é deles, que querem implantar o Regime de Recuperação Fiscal penoso para a sociedade”, criticou.

Sobre a possível dívida a ser paga por Minas Gerais, Ulysses Gomes ponderou que “o governo encontrará um caminho”. Ele destacou o acesso ao governo federal e a disposição para o diálogo para acertar essas contas.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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