Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025

Política

Mesmo após visita da Comissão de Educação, Seplag avança pouco em pautas de Uemg e Unimontes

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Dentre as várias reivindicações apresentadas pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, em visita à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), poucas obtiveram sinalização positiva por parte da titular da pasta, secretária Luísa Barreto.

Das principais demandas trazidas por parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), atendendo a representações das duas universidades estaduais – Uemg e Unimontes – apenas duas foram acolhidas satisfatoriamente pelo Governo de Minas. A secretária Luísa Barreto afirmou que já foi homologado concurso para a Uemg – ainda sem definição de número de vagas -.

Em resposta à solicitação de que se criem restaurantes universitários (RUs) em unidades dessa universidade, a gestora pediu que os parlamentares e os representantes dos servidores da Uemg enviassem um projeto sobre o tema, para que o governo avaliasse a viabilidade.

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Acordo

A presidenta da Comissão de Educação, deputada Beatriz Cerqueira (PT), afirmou que a maior parte das demandas fazia parte do acordo entre os servidores das duas universidades estaduais e o governo. Firmado ainda em 2016 e homologado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o documento foi ratificado pelo governo em 2018.

O acordo inclui, entre outros: a incorporação, ao vencimento básico dos servidores, de duas gratificações pagas – de Incentivo a Docência (GID) e de Desempenho da Carreira de. Professor de Educação Superior (GDPES)–; e o pagamento do adicional referente à dedicação exclusiva (DE) dos professores.

Além dessas demandas contidas no acordo, Beatriz Cerqueira reivindicou a nomeação de aprovados nos concursos anteriores e o edital para novos concursos na Uemg e na Unimontes. Esse último foi atendido parcialmente, já que a secretária informou que haverá novo concurso, apenas para a Uemg.

Dedicação exclusiva

Representando os professores da Unimontes, Rômulo Barbosa, registrou que em 2016, 236 docentes recebiam a gratificação por dedicação exclusiva e atualmente, o número caiu para 193. Há outros 45 aprovados pelo governo, mas que ainda não recebem o benefício. O investimento para custear o pagamento a esses novos beneficiários seria de aproximadamente R$ 80 mil, segundo ele.

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Já Túlio Lopes, representante dos professores da Uemg, lembrou que, da forma como funciona hoje – sem incorporação das gratificações aos vencimentos – servidores que entram em licença médica ou licença-maternidade perdem parte significativa de seus salários. “Em pleno século 21, não é aceitável professoras não solicitarem licença-maternidade para não terem perda salarial”, criticou. 

Restaurantes universitários

A deputada Lohanna (PV) capitaneou reivindicações quanto à assistência estudantil. Cobrou do Estado investimentos em restaurantes universitários, especialmente em unidades que concentram mais estudantes, caso de Passos (Sul), Divinópolis (Centro-Oeste) e Ituiutaba (Triângulo). Ela se comprometeu a usar parte de suas emendas parlamentares para custear alguns desses RUs se o governo também se dispuser a entrar com recursos nessa área. 

Por sua vez, o deputado Cássio Soares (PSD) concluiu que todas as demandas da categoria eram justas, mas o desafio seria enfrentar as dificuldades legais existentes. Ele reforçou a necessidade de um novo concurso para a Uemg, de modo a recompor os quadros dessa instituição. E apoiou o pedido de Lohanna em prol da assistência estudantil. 

Penúria

Já Vanessa Pereira, representante dos servidores administrativos da Uemg, revelou a situação de “penúria” da classe, que tem uma defasagem salarial de 99%. Ela informou que enquanto os funcionários de nível superior (40 horas semanais) vinculados à Secretaria de Estado de Educação tem a média salarial de R$ 3.917, os atrelados à Uemg recebem R$ 2.200. No nível médio, o desequilíbrio se repete: R$ 2.443 no primeiro caso e R$ 1.155, no segundo.

A reitora da Uemg, Lavínia Rodrigues, declarou que, de um total de 723 vagas nessa universidade, faltam ainda 323 a serem preenchidas. “Há uma demanda muito forte”, avaliou ela, exemplificando com o caso de Abaeté (Central), onde nenhum servidor é efetivo; todos são contratados. Situações próximas a essa se repetem em outras unidades do Estado.

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Maioria das reivindicações esbarra nas restrições da LRF

Em resposta às reivindicações, a secretária Luísa Barreto afirmou que, embora o governo tenha assinado o acordo em 2016, há uma trava que impede o cumprimento da maior parte dos pleitos: a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). De acordo com ela, desde 2015, o Estado está impedido de ampliar benefícios que representem aumento de despesas com pessoal, porque esses gastos ultrapassaram o limite prudencial previsto na norma.

Para piorar a situação, em 2023, as receitas caíram cerca de 10%, ao passo que as despesas com pessoal cresceram na faixa de 3%. Isso fez com que o Estado passasse do limite prudencial para o limite máximo previsto na LRF. Por tudo isso, mesmo reconhecendo a justiça dos pleitos, Barreto disse que a incorporação das gratificações não poderia ser realizada, sob pena de o gestor incorrer em improbidade administrativa.

Advocacia-Geral do Estado

Sobre as gratificações por dedicação exclusiva, a gestora pediu que lhe fosse encaminhado o estudo elaborado por Rômulo Barbosa, da Unimontes, sobre o tema, para análise da Seplag e da Advocacia Geral do Estado (AGE). Também ressalvou que a legislação sobre as DEs prevê que essa gratificação não é automática – precisa ser concedida.

Constrangimento e desespero

Insatisfeita com as respostas da secretária, a deputada Beatriz Cerqueira disse que a categoria não obterá avanços se a Seplag não fizer uma reestruturação interna. Isso só ocorrerá, na sua avaliação, se o órgão mudar sua interpretação do conceito de verbas indenizatórias, despesas de pessoal, entre outros, permitindo a incorporação de valores aos atuais vencimentos.

“Senão, sempre vamos esbarrar nessa limitação; então, precisamos trilhar outros caminhos”, defendeu a parlamentar. Para ela, a atual situação as universidades mineiras é constrangedora para o Governo de Minas e desesperadora para os servidores. “Estamos na iminência de um ‘apagão’ na Uemg e na Unimontes”, alertou.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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ESPORTES

De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

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Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.

No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.

“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.

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Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.

Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.

Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.

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