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Política

Mobilização contra entidade privada de gestão de hospitais da Fhemig marca reunião

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Uma mobilização contrária a um projeto do governador que cria entidade de direito privado para gerir serviços de saúde no Estado marcou audiência pública nesta quarta-feira (17/4/24).

A reunião, realizada pela Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), abordou os possíveis impactos do Projeto de Lei (PL) 2.127/24 para usuários da saúde pública. A matéria cria o Serviço Social Autônomo de Gestão Hospitalar (SSA-Gehosp) com objetivo de gerir unidades hospitalares da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). O texto aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia.

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O diretor da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais, Carlos Augusto Martins, salientou que a Fhemig tem argumentado que a medida vai possibilitar a contratação de mais funcionários e também acesso a insumos de forma facilitada.

No entanto, ele disse que a instituição já dispõe de formas para se chegar a esses objetivos como a realização de concurso e até a contratação de funcionários, além de ferramentas de gestão para a reposição de material e manutenção de equipamentos. Dessa forma, conforme falou, os argumentos da Fhemig não se sustentam e o verdadeiro motivo seria o lucro.

A diretora executiva do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saude/MG), Dehonara de Almeida, lembrou que não faltam exemplos de que a privatização não é uma boa alternativa para a área.

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Falta de diálogo com categoria

Concordou com eles a diretora executiva do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais, Neuza de Freitas. Ela reclamou da falta de diálogo do governo com os trabalhadores da saúde a respeito do tema.

Vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Pedro Cunha, também abordou a falta de transparência. “Embora exista a previsão de que o conselho delibere sobre as questões pertinentes à saúde, ele não foi envolvido na discussão da temática antes da apresentação do projeto. Ficamos sabendo pela imprensa”, contou.

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Mara Priscila Lima Gonçalves, participante da Comissão de Trabalhadores da Fhemig, contou que é perceptível o desmonte pelo qual passa a instituição.

“Os processos de trabalho estão desaparecendo. Se aparece alguém para fazê-lo, alguém que viabilize a compra de material para chegar lá na ponta, por exemplo, é retirado da função para que o trabalho não aconteça e assim justifique a terceirização de postos”, relatou.

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Hospital Alberto Cavalcanti

A diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais, Núbia Dias, questionou o motivo de o projeto ser implementado inicialmente no Hospital Alberto Cavalcanti. “Oncologia é altamente rentável. É um dos melhores pagamentos da tabela SUS”, enfatizou.

Ela ainda disse que considera o projeto um erro grave, pois seu conteúdo não é claro. Dessa forma, pode não abranger apenas os hospitais da Fhemig, mas qualquer instituição pública de saúde do Estado.

Também não considerou o conteúdo transparente o médico da Fhemig e diretor de Mobilização do Sindicato dos Médicos do Estado de Minas Gerais (Sinmed-MG), Cristiano Albuquerque.

Ele comentou que o Sinmed não se posiciona de modo contrário às parcerias com entes privados na área. Segundo Albuquerque, elas funcionam bem em diversos locais, os quais dispõem de leis robustas sobre o assunto, trazendo claramente a previsão de controle social e de limites de remuneração.

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Para a promotora de Justiça Josely Ramos Pontes, que atua na área da saúde, há uma lei que dispõe sobre a Fhemig, bem como regulamento, os quais trazem as obrigações da fundação. Conforme disse, a atuação da SSA se confunde com a da própria Fhemig.

“Então, há uma duplicidade de esforços para quem fala sempre em economizar recursos”, constatou.

A promotora ainda se manifestou de modo contrário à presença da SSA nos hospitais da rede Fhemig. “Lutamos muito para tirar empresas privadas de hospitais filantrópicas porque elas são remuneradas de forma desproporcional”, afirmou.

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Ela acrescentou que a notícia de o projeto-piloto ser no Alberto Cavalcanti torna a questão mais grave, porque há um interesse absurdo em oncologia. “Oncologia dá muito lucro, porque, como sabemos, não se faz o melhor para o paciente”, argumentou.

Deputados se posicionam de forma contrária a projeto

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Segundo o deputado Betão (PT), um dos que solicitou a realização da audiência, embora o governo estadual argumente que a iniciativa visa a melhorar a prestação do serviço, a medida é uma forma camuflada de privatizar a área da saúde.

O deputado Leleco Pimentel (PT), que também solicitou a reunião, e as deputadas Bella Gonçalves (Psol) e Beatriz Cerqueira (PT) reforçaram que o projeto é mais um ato do governo no sentido de tentar privatizar a área da saúde. Essa última parlamentar ainda conclamou mobilização contínua para que o projeto não seja aprovado.

A audiência desta quarta (17) atendeu a requerimento também dos deputados Doutor Jean Freire (PT), Lucas Lasmar (Rede), Cristiano Silveira (PT), Professor Cleiton (PV) e Ulysses Gomes (PT), e das deputadas Lohanna (PV), Ana Paula Siqueira (Rede), Leninha (PT) e Macaé Evaristo (PT).

Representante da Fhemig enfatiza que PL visa agilidade na saúde

De acordo com a vice-presidente da Fhemig, Patricia Albergaria, o projeto de lei não representa a privatização de hospitais da rede, mas se trata de possibilitar o uso de uma ferramenta de gestão para agilizar o atendimento de pacientes. Ela disse que, sobretudo na oncologia, área na qual atua, essa agilidade é crucial.

Em sua opinião, a possibilidade de admitir servidores celetistas vai acelerar o processo de contratação e possibilitar a valorização desses profissionais. “É uma ferramenta que vai trazer mais por menos, mais atendimento com menos tempo de espera”, finalizou.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Política

Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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