Quarta-Feira, 9 de Abril de 2025

Política

Natal é época de renovação espiritual e também na economia

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Natal é tempo de perdoar, agradecer e valorizar o que realmente importa na vida. Mas se o espírito natalino puder representar também nesta época do ano mais empregos, dinheiro no bolso e novos empreendimentos revitalizando a economia do Estado, melhor ainda.

Pensando nisso, os participantes da Comissão de Turismo e Gastronomia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) defenderam, em audiência pública na tarde desta quinta-feira (7/12/23), o potencial dos eventos natalinos para o desenvolvimento do turismo no Estado.

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O debate atende a requerimento de autoria do presidente da comissão, deputado Mauro Tramonte (Republicanos). Citando como exemplo a ser seguido o “Natal Luz” promovido por Gramado, município da Serra Gaúcha, ele lembrou que o chamado “turismo de Natal” já é um sucesso em todo o País.

O parlamentar destacou que Minas Gerais pode se destacar ainda mais pelo fato de o Natal adicionar aspectos culturais típicos do Estado, como as Folias de Reis, de tradição cristã, além, claro, da gastronomia natalina. E isso num período de mais estímulo ao consumo, inclusive com o pagamento do 13º salário, férias escolares e até mesmo a chegada do Verão.

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Nessa linha, Mauro Tramonte, que comandou a reunião, elogiou a segunda edição do “Natal da Mineiridade”, projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado, com o apoio da Cemig e outros parceiros, que reúne informações e apoia mais de 600 eventos natalinos em Belo Horizonte e outros 450 municípios do Estado, mais do que o dobro no ano passado (220).

Em sua apresentação, o subsecretário de Turismo Sérgio de Paula e Silva Júnior lembrou que somente o Natal, no ano passado, representou um incremento de 60% no fluxo turístico no Estado, segundo avaliação da Secult, totalizando cerca de R$ 2,5 milhões de visitantes internos e externos. Esses números em 2023 já seriam 80% e 3,2 milhões, respectivamente.

“Houve uma época em que a vocação do Estado era o turismo de negócios e em dezembro alguns hotéis até fechavam para reforma. Hoje conseguimos recolocar Minas Gerais entre os principais destinos do Brasil e o Natal tem contribuído muito para isso”, destacou Sérgio de Paula.

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Ele garantiu que, segundo números do IBGE dos últimos 12 meses, Minas Gerais já ultrapassou São Paulo e é o segundo maior destino turístico do País. E ainda de acordo com ele, a mudança na legislação do ICMS para estimular o turismo deve dar novo estímulo ao setor a partir de 2024.

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Parceiro do governo estadual no “Natal da Mineiridade”, a Cemig atualmente só aprova projetos culturais em Minas Gerais, conforme garante o diretor-adjunto de Relações Institucionais, João Paulo Menna Barreto de Castro Ferreira. De quase R$ 12 milhões aplicados em 39 projetos em 2017, neste ano são cerca de R$ 110 milhões em 300 iniciativas.

Dessas últimas, segundo ele, 19 municípios receberão em torno de R$ 8 milhões em projetos ligados diretamente ao Natal, sendo R$ 4,6 milhões no interior do Estado, números que poderiam ser ainda maiores. “A Cemig tem o maior orgulho de ser a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais. Mas nossa grande dificuldade ainda é receber projetos do interior do Estado na forma que a legislação de incentivo cultural exige”, aponta o executivo.

Presépios e lapinhas também são atração

A gerente de Difusão e Educação para o Patrimônio Cultural do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Ana Carolina de Vasconcelos, lembrou ainda que, além das Folias de Reis, outra atração mineira relevante no período natalino são os presépios e sua variação conhecida como lapinhas.

Por isso, o instituto tem se empenhado em cadastrá-los anualmente para facilitar a visitação e preservação dessa tradição cultural natalina que remonta ao século 18, inclusive com a participação de Aleijadinho. Segundo ela, foram catalogados 709 presépios e lapinhas em 403 municípios no ano passado.

Neste ano, o cadastro do órgão ficará aberto até 18 de dezembro, mas já tem o município de Carmo do Cajuru (Centro-Oeste) como campeão isolado, com 111 dessas atrações.

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A ex-deputada estadual Maria Elvira de Sales Ferreira defendeu a reativação de uma campanha para tornar Belo Horizonte a capital do Natal no Brasil, que atualmente tem Curitiba (PR) como principal concorrente. Ela conta que como parlamentar e ex-secretária de Turismo até tentou isso, mas não encontrou apoio, ressaltando que esse cenário pode mudar caso o poder público entenda os benefícios econômicos que isso pode trazer para o Estado.

Idealizadora durante muitos anos da atração “Casa do Papai Noel” em BH e colecionadora com mais de 3 mil estátuas do “Bom Velhinho”, Maria Elvira ressalta que o Natal é uma festa que não pode ser encarada apenas pelo aspecto financeiro.

“Nunca gostei da imagem do Papai Noel ligada ao comércio. Ele é, historicamente, uma figura que representa a generosidade humana”, apontou.

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Essa também é a visão do presidente da Associação Mineira de Papais Noéis e Personagens Natalinos, Mário de Assis, que participou da audiência pública caracterizado como tal e acompanhado de outros quatro “colegas de profissão”, uma “Mamãe Noel” e até mesmo um “Bebê Noel”.

“O Natal do rô, rô, rô (alusão a tradicional risada do personagem) todo mundo conhece. É preciso falar do Natal da magia. Nessa época também temos sempre que lembrar do principal ensinamento de Jesus para amar o próximo como a ti mesmo”, ensinou.

Por isso, a associação contribui para a realização de um almoço de Natal nos restaurantes populares da capital mineira, além de outras iniciativas de cunho social ao longo de todo o ano.

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No aspecto mundano do Natal, Mário de Assis fez ainda uma defesa da “categoria” que representa, denunciando jornadas ilegais e extenuantes e cobrando o reconhecimento do poder público pela legalização e apoio ao exercício da “profissão”. Em campanha pela mobilização, ele agora tenta realizar em Belo Horizonte um encontro nacional da “categoria”.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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ESPORTES

De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

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Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.

No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.

“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.

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Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.

Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.

Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.

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