Política

Novos projetos de lei beneficiam pescadores artesanais

Publicados

em

Imagem

A apresentação de três projetos de lei (PLs) em benefício dos pescadores artesanais foi anunciada nesta segunda-feira (2/10/23) durante audiência pública realizada pela Comissão de Participação Popular. O anúncio foi feito pelo autor dos projetos, deputado Leleco Pimentel (PT), após ouvir queixas dos representantes da categoria. Eles mostraram especial preocupação com o projeto da Cemig de instalar placas de geração de energia solar nos lagos de represas sob sua gestão.

Botão

Um dos projetos de lei é o PL 1.482/23, que declara como patrimônio vivo e cultural de natureza material e imaterial do Estado as pescadoras e os pescadores artesanais e a atividade da pesca e da aquicultura familiar. De acordo com o deputado, o objetivo é que, a partir da aprovação desse projeto, a nova lei possa servir de base para políticas públicas de proteção à categoria.

Também foi anunciado o PL 1.485/23, que altera a Lei 13.199, de 1999, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, determinando que o Estado desenvolverá programa que objetiva o uso múltiplo de reservatórios hídricos e o desenvolvimento regional com a priorização da pesca artesanal e da aquicultura familiar.

O terceiro projeto é o PL 1.493/23, que institui a política estadual de combate à disseminação de espécies aquáticas exóticas e invasoras nas bacias hídricas mineiras. De acordo com o projeto, essas espécies são aquelas introduzidas a partir de outros ambientes, que se adaptam com facilidade, proliferam-se exponencialmente, podendo causar desequilíbrio e alterações ecológicas e ou biológicas e danos às espécies nativas.

Cópias dos três projetos foram entregues aos representantes dos pescadores pelo deputado Leleco Pimentel e pelo deputado federal Padre João (PT-MG). Os dois parlamentares também criticaram enfaticamente a ausência de representantes de órgãos Federais e estaduais, além da Cemig, apesar de terem sido convidados para a audiência pública.

Leia Também:  Manual auxilia municípios na elaboração de projetos na área de gestão de resíduos sólidos 

Um projeto da Cemig de instalação de placas de geração de energia solar no espelho d’água dos reservatórios sob sua administração foi uma das principais preocupações manifestadas pelos representantes dos pescadores durante a reunião. O perigo dessas placas, segundo eles, é o prejuízo para o ecossistema aquático gerado pelo bloqueio da luz solar, além da poluição provocada pela limpeza periódica destes equipamentos.

O deputado Leleco Pimentel também lembrou outros problemas que afligem os pescadores, tais como o impacto da poluição nos rios Doce e Paraopeba após o rompimento de barragens de rejeito de minério de propriedade das mineradoras Vale e Samarco; leis municipais que proíbem e criminalizam a pesca artesanal e a falta de reconhecimento dos pescadores artesanais como uma categoria profissional.

Citação

Pescadora mostra água escura do Rio Paraopeba

Com relação à poluição gerada pelo rompimento das barragens de rejeito de minério, a pescadora Eliana Barros, representante das Pescadoras Atingidas pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho, dos Municípios de Felixlândia e Curvelo, mostrou a foto da água escura colhida no Rio Paraopeba em um assentamento no município de Pompéu (Central). “É uma região onde a Vale já colocou o filtro e dizem que a água ficou assim por causa da chuva”, disse Eliana.

Um exemplo de lei municipal que prejudica as comunidades tradicionais de pescadores artesanais, segundo Leleco Pimentel, foi aprovado no município de Governador Valadares (Rio Doce) que proíbe e criminaliza a pesca artesanal. “Torneio de pesca é incentivado, mas quem pesca para sustentar seus filhos é proibido”, afirmou Benilde Madeira, representante dos Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Mariana do município de Aimorés (Rio Doce).

Leia Também:  Comissão cobra cumprimento da legislação sobre remuneração na educação básica

Integrante do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil, Clarindo Pereira dos Santos fez um desabafo em favor do reconhecimento da categoria. “Porque trabalho digno é só aquele que é prestado aos grandes empreendimentos? Nossa pesca artesanal é acolhida pela reprodução natural, nós somos parte do meio ambiente “, disse.

Outras queixas também foram apresentadas pelos participantes da reunião. A advogada Jéssica Rocha, do Conselho Pastoral dos Pescadores, disse que comunidades de pescadores em Pirapora e Buritizeiro (Norte) enfrentam dificuldades para obter título de propriedade de suas terras, com graves consequências sociais.

A vereadora Letícia Bahia, do município de Águas Vermelhas (Norte), afirmou que os pescadores da região estão sendo prejudicados pela outorga de água para os produtores de café, enquanto que a represa local permanece sem qualquer projeto de repovoamento com peixes.

Também presente na reunião, a deputada Leninha (PT) disse ser necessário buscar um equilíbrio que evite os repetidos prejuízos causados pelos grandes empreendimentos para as comunidades de pescadores. “A puxada de rede dos pescadores é uma cultura de resistência frente aos grandes empreendimentos que ameaçam a nossa biodiversidade”, declarou.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ESPORTES

De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Publicados

em

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.

No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.

“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.

Leia Também:  Comissão avaliza indicações do governo para autarquias e fundações

Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.

Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.

Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA