Política
Plenário recebe mudanças em PL que descentraliza recursos para cultura

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu, nesta terça-feira (27/6/23), o substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 2.976/21, que tem o objetivo de aperfeiçoar o Sistema Estadual de Cultura (Siec) . De autoria do governador Romeu Zema (Novo), a proposição altera a Lei 22.944, de 2018, a qual institui, além desse sistema, a Política Estadual de Cultura Viva e o Sistema de Financiamento à Cultura.
Segundo a mensagem que encaminha a matéria, o intuito do substitutivo é aprimorar o texto e alterar esse Sistema de Financiamento, que passa a se designar Descentra Cultura Minas Gerais. Esse sistema visa, entre outros aspectos, facilitar o repasse de recursos para os detentores de saberes, mediante cadastro.
Além disso, afirma o governador, a opção pelo substitutivo se deve ao grande volume de mudanças que se pretende promover na Lei 22.944. Isso sem contar o fato de que se optou por uma nova abordagem acerca da política cultural do Estado, cujo foco é, segundo o Executivo, o fomento à descentralização e à municipalização da distribuição de recursos.
Gestão integrada da cultura
O substitutivo estabelece que o Siec tem como finalidade promover a articulação e a gestão integrada das políticas públicas de cultura, garantindo a participação da sociedade, visando ao pleno exercício dos direitos culturais.
O Siec tem como gestor a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e compreende ainda: os Conselhos Estaduais de Política Cultural (Consec), de Patrimônio Cultural (Conep) e de Arquivos (CEA); e também as conferências de cultura, comissão intergestores e os fóruns e os coletivos livres da área cultural de livre iniciativa, com caráter consultivo.
Os instrumentos de gestão do Siec são: o Plano Estadual de Cultura, sistemas e planos setoriais de cultura, o Descentra Cultura, o Sistema de Informações e Indicadores Culturais, programa estadual de formação de gestores culturais e os demais órgãos e programas estaduais que desenvolvam ações no campo da cultura.
A proposição ainda prevê que o Siec, por meio do Descentra Cultura, apoiará financeiramente manifestações culturais, empreendimentos, programas de caráter prioritariamente artístico ou cultural. Todos esses instrumentos deverão ser relacionados, entre outros, a: produção, gestão, pesquisa e documentação, publicações, seminários, feiras, aquisição e manutenção de acervo.
Esses instrumentos deverão pertencer aos seguintes segmentos: artes cênicas, audiovisual, artes visuais, música, literatura, preservação e restauração dos patrimônios material e imaterial, cultura digital, culturas e ofícios da moda, artesanato, cultura alimentar, culturas urbanas e periféricas.
O PL cria também a Comissão Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura de Minas Gerais (Cefic), composta por agentes especialistas das áreas das artes e da cultura. Essa comissão será organizada em câmaras setoriais e será presidida por um membro do setor público a ser indicado pelo secretário de Estado de Cultura. Os projetos apresentados à Secult serão analisados pela Cefic, que estabelecerá o montante de recursos a ser concedido a cada projeto.
Fundo Estadual de Cultura será gerido pela Secult
Outra seção do projeto trata do Fundo Estadual de Cultura (FEC), que tem como gestora e agente executora a Secult. Poderão ser beneficiários de recursos do fundo órgãos ou entidades de direito público municipal e pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Fica vedada a concessão de recursos do FEC a órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de nível estadual ou federal. É previsto ainda que o FEC estabelecerá editais para cada uma das modalidades de financiamento previstas.
Dívida ativa
No item que trata da dívida ativa, fica estabelecido que o contribuinte com crédito tributário na dívida ativa há mais de 12 meses poderá quitá-lo com desconto de 25% se apoiar financeiramente o FEC. Para receber o desconto, o contribuinte deverá quitar ou parcelar todos os créditos tributários na dívida ativa.
Outro tópico do projeto prevê que o contribuinte incentivador de projetos ou manifestações culturais tradicionais poderá deduzir os valores despendidos, de forma mensal.
Por fim, o texto dispõe sobre a Política Estadual de Cultura Viva, que tem com beneficiários principais: agentes culturais, artistas, professores e quaisquer grupos sociais e indivíduos que desenvolvam ações de arte, cultura e educação; grupos e comunidades em situação de vulnerabilidade ou marginalidade social, inclusive aqueles com acesso restrito aos recursos públicos e privados e aos meios de comunicação.
A Política Estadual de Cultura Viva, também gerida pela Secult, compreende como instâncias de articulação, pactuação e deliberação: o comitê gestor dessa política, o Consec e o Fórum Estadual dos Pontos de Cultura. Já os instrumentos de gestão dessa política serão: os pontos e pontões de cultura (cadastrados em nível federal), além do cadastro dessa política.
Ainda na reunião, foram lidos dois ofícios do Tribunal de Contas do Estado (TCE) encaminhando o parecer do órgão sobre o balanço geral do Estado relativo ao exercício de 2020 e o relatório de atividades do TCE relativo ao primeiro semestre de 2023.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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