Política
Política para população migrante é aprovada em 2° turno pelos deputados

Minas Gerais terá uma Política Estadual para a População Migrante. A matéria, prevista no Projeto de Lei (PL) 3.200/21, foi aprovada de forma definitiva (em 2° turno) pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Reunião Ordinária nesta terça-feira (5/12/23). De autoria da deputada Leninha (PT), a proposição segue para sanção do governador.
O projeto foi aprovado na forma do substitutivo nº 1, um novo texto que a Comissão de Direitos Humanos propôs para substituir o que havia sindo aprovado em 1º turno (vencido). As mudanças aperfeiçoaram a redação e garantiram mais adequação normativa.
Na forma aprovada, a proposição atende a população migrante e também os refugiados, apátridas e os retornados. O objetivo é a assegurar a esse público, entre outros direitos:
- Acolhida emergencial, com ações humanitárias e iniciativas de convivência local
- Celeridade na emissão de documentos e na revalidação de diplomas de graduação e pós-graduação
- Promoção do direito ao trabalho decente.
O texto estabelece quatro objetivos da política estadual, que são:
- A garantia do acesso a direitos fundamentais e sociais e aos serviços públicos
- A promoção do respeito à diversidade e à interculturalidade
- O impedimento de violações de seus direitos
- O fomento à participação e desenvolvimento de ações com outras esferas de governo e com a sociedade civil.
Princípios e diretrizes
O texto ainda define nove princípios da política estadual, entre eles isonomia de direitos e oportunidades, respeitadas as necessidades desse grupo; observância dos acordos e tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja signatário; e ações preventivas e de combate contra a xenofobia, o racismo, o preconceito e quaisquer formas de discriminação.
Já na implementação da política, serão observadas dez diretrizes, entre as quais a equidade no tratamento e atenção às singularidades; o respeito às especificidades de gênero, raça, etnia, orientação sexual, idade, religião e deficiência, com a promoção de abordagem interseccional; e a priorização dos direitos e do bem-estar da criança e do adolescente.
Também há a previsão de que o Executivo possa instituir um canal de denúncias para atendimento da população migrante em casos de discriminação e outras violações de direitos fundamentais ocorridas em serviços e equipamentos públicos.
Bengala identificará pessoa com surdocegueira
O Plenário também aprovou, em 2º turno, o PL 421/19, que traz diretrizes para a difusão do uso da bengala longa como auxiliar de identificação, orientação e mobilidade individual de pessoas com deficiência visual. De autoria do deputado Doutor Jean Freire (PT), a proposição foi aprovada na mesma forma do 1º turno e segue para sanção do governador.
Entre as diretrizes estão a ampla divulgação dos significados associados às cores de bengala; o incentivo ao seu uso; e o esclarecimento à população sobre necessidades de acessibilidade desse público.
Para auxiliar na identificação da necessidade do usuário, o projeto propõe a seguinte convenção de cores:
- Bengala branca, para pessoas com cegueira
- Bengala branca e vermelha para pessoas com surdocegueira
- Bengala verde, para pessoas com baixa visão.
O código de cores foi instituído em vários países após a Conferência Europeia sobre Surdocegueira, realizada em 2013.
Crimes contra crianças terão prioridade de investigação
Também foi aprovado pelo Plenário o PL 53/23, em 1º turno. De autoria do deputado Eduardo Azevedo (PL), ele prioriza no Estado a investigação dos crimes hediondos, dos crimes contra a pessoa e dos crimes contra a dignidade sexual que tenham como vítimas crianças e adolescentes. A matéria volta, agora, à Comissão de Segurança Pública para parecer de 2º turno.
O projeto foi aprovado na forma do substitutivo nº 2, da Segurança Pública. O texto prevê como prioritária a tramitação de inquéritos policiais que busquem apurar a autoria e a materialidade dos crimes contra crianças e adolescentes previstos na Lei Federal 8.072, de 1990; e contra a pessoa e crimes contra a dignidade sexual, previstos no Código Penal Brasileiro.
Além disso, esses inquéritos policiais deverão receber identificação que destaque sua tramitação prioritária.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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