Política
Por sugestão de deputadas, Polícia Civil deverá ter uma coordenadoria da mulher

A criação de uma coordenadoria da mulher na Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a recomposição do efetivo de servidores para o enfrentamento da violência de gênero foram as principais demandas apresentadas pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher em reunião realizada nesta quinta-feira (23/5/24) com a cúpula da corporação.
A requerimento de todas as 15 deputadas que integram a bancada feminina do Legislativo Estadual, a comissão esteve em visita técnica ao gabinete da Polícia Civil, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, para conhecer ações do órgão e discutir avanços no enfrentamento à violência contra a mulher.
A chefe da PCMG, Letícia Gamboge, elogiou a sugestão e disse que a criação de uma coordenadoria da mulher ou instância semelhante deve estar viabilizada em breve, a tempo de ser divulgada no 2º Encontro de Delegados e Delegadas das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam), previsto para agosto. “Podemos tratar disso inclusive por meio de uma resolução”, apoiou ela.
Para as deputadas Ana Paula Siqueira (Rede), que preside a comissão, e Lohanna (PV) a nova coordenadoria poderá agilizar encaminhamentos em rede para o enfrentamento à violência contra a mulher, diante de dados que colocam Minas em destaque entre os estados onde há mais mortes por feminicídio.
“A Polícia Civil é uma das estruturas de maior contato e proximidade com as mulheres vítimas de violência e pensar estratégias como uma divisão ou coordenaria própria da mulher é importante para avançar no enfrentamento do problema”, defendeu Ana Paula Siqueira.
A cada dois dias, uma mulher é assassinada no Estado
A necessidade de o Estado avançar nesse enfrentamento foi corroborado também pela promotora de Justiça Patrícia Habkouk, coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.
Ela acompanhou a reunião a convite da comissão e frisou que mais de 140 mil boletins de ocorrências de violência contra a mulher em Minas ainda estariam sem inquérito instaurado.
Ela ainda citou que dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostram que a cada dois dias uma mulher é assassinada no Estado. Apoiando a criação de uma instância específica voltada para a mulher na Polícia Civil, ela pontuou que isso já existe no Ministério Público, no Tribunal de Justiça, na Defensoria Pública e na própria Assembleia.
Edital de concurso pode sair em junho
Quanto à necessidade de recomposição do efetivo, as deputadas Ana Paula Siqueira e Lohanna, que representaram a bancada da ALMG na reunião, lembraram que essa tem sido uma pauta antiga e recorrente em audiências públicas realizadas na ALMG.
Elas demonstraram preocupação não somente com a carência de policiais, mas também de servidores para um atendimento multidisciplinar às mulheres vítimas de violência.
“O efetivo da Polícia Civil deixa a desejar, sabemos que há a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas, apesar de limites com a folha de pessoal, entendemos que essa disputa do orçamento é importante pela causa da mulher”, destacou Lohanna.
Letícia Gamboge anunciou que haverá um concurso, cujo edital deve ser publicado entre junho e julho deste ano, para preenchimento de 255 vagas para policiais, nas carreiras de delegado, investigador de polícia, perito criminal e médico legista.
Contudo, ela argumentou se tratar de uma seleção complexa, que atende a normativas próprias, demandando em média um ano para que os servidores sejam incorporados aos seus quadros.
Já sobre o atendimento multidisplinar à mulher, reunindo, por exemplo, psicólogos e assistentes sociais, a chefe da Polícia Civil disse que isso dependeria de carreiras da área administrativa, cujo quadro é enxuto. Dessa forma, Letícia Gamboja disse que a intenção da corporação é firmar parcerias e acordos de cooperação técnica, por exemplo, com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) e prefeituras, para estruturação de uma rede de atendimento multidisciplinar.
Atuação junto a agressores é ressaltada
Na reunião, foram expostas ações da Polícia Civil no enfrentamento à violência contra a mulher, a exemplo dos projeto Chame a Frida, ferramenta de mensagens (chatbot) que tem o objetivo de facilitar a comunicação de mulheres em situação de violência e a Polícia Civil.
Segundo Letícia Gamboge, o Chame a Frida está em vias de disseminação para todas as 69 cidades mineiras que contam com Deam. Para isso, foi assinada recentemente resolução institucionalizando o projeto no âmbito da PCMG.
Foi destacado também o programa Dialogar, que atua junto aos agressores e que, segundo a gestora, passou por uma recente reformulação da metodologia de atuação preventiva e de responsabilização dos homens que cometem violência contra a mulher. Segundo a corporação, 83% dos homens que passam pelo programa ficam sem um novo registro de agressão por pelo menos até um ano.
A presidenta da comissão lamentou que não haja mais estruturas do Dialogar cobrindo todas as regiões de Minas, o que, segundo Ana Paula Siqueira, seria importante para vencer a cultura patriarcal. Ela ainda sugeriu expandir o diálogo sobre o assunto também para meninos e jovens, evitando que eles venham a reproduzir a violência que vivenciam em seu ambiente.
Também foi destacada a confecção do Guia para o Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, material voltado para as unidades da Polícia Civil que não contam com delegacias especializadas. São orientações em linguagem simples e visual, para que todo o conjunto da corporação possa prestar um atendimento de qualidade.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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