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Professores do Colégio Tiradentes lamentam defasagem salarial da categoria

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Professores do Colégio Tiradentes da Polícia Militar (PMMG) amargam, nos últimos oito anos, uma defasagem salarial acumulada de 53%, se comparados os vencimentos iniciais da categoria com o piso nacional de educação. A informação foi destacada em audiência pública, nesta quinta-feira (23/5/24), da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

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A presidente da Associação dos Educadores dos Colégios Tiradentes da Polícia Militar do Estado (Assecot), Ana Carla Dumont, salientou esse dado para abordar um dos desafios enfrentados por professores e especialistas em educação básica da PMMG.

De acordo com ela, em 2016, o salário inicial da categoria era 25% maior que o piso nacional. Gradualmente, essa situação se reverteu e houve uma depreciação salarial significativa.

Ana Carla Dumont ainda criticou a recomposição de 3,62%, proposta pelo Executivo. “Não compreendemos esse índice. Ele não repõe nem as perdas inflacionárias”, disse.

Ela também enfatizou que a carreira da categoria, regida pela Lei 15.301, de 2004, é desmotivante e faz com que muitos profissionais desistam da instituição depois de se aperfeiçoarem.

Como contou, para os professores, a primeira promoção por escolaridade se dá depois de oito anos de exercício. São 18 anos após a nomeação para se alcançar o nível de mestrado e 23 anos, o de doutorado.

No caso dos especialistas, também há demora para as promoções. A primeira também ocorre depois de oito anos, a segunda depois de 13 anos de nomeação e a outra após 18 anos de exercício.

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Essa carreira também enfrenta outra questão. Segundo ela, o vencimento não corresponde à complexidade da função e ao nível hierárquico. Ainda não é possível estender a carga horária, o que poderia melhorar o salário.

Ana Carla Dumont contextualizou que são 30 unidades do Colégio Tiradentes no Estado. A rede tem tido sucesso em indicadores educacionais e isso é consequência do trabalho dos professores e especialistas que precisam ser valorizados, destacou.

Vencimento não corresponderia à formação acadêmica exigida

A vice-presidente da Assecot, Marina Pugedo, explicou que, pela Lei 15.301, o ingresso no Colégio Tiradentes pode ocorrer no nível I, II e IV da carreira, dependendo da formação acadêmica do profissional e de requisitos do edital do concurso prestado.

No entanto, edital da Secretaria de Estado de Planejamento e gestão (Seplag) para ingresso na instituição exige como escolaridade mínima a licenciatura plena, o que deveria ser enquadrado no nível II.

Apesar disso, conforme disse, na prática, o contracheque desses profissionais corresponde ao nível I, que se refere à licenciatura curta.

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Ela lembrou da tramitação na ALMG do Projeto de Lei (PL) 406/23, do governador, o qual atualiza a Lei 15.301 para criar e extinguir cargos e abrir novas unidades do Colégio Tiradentes, e pediu que a matéria passe a suprimir esse nível I, com elevação dos demais níveis da tabela.

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Deputada quer fazer diagnóstico para corrigir distorções

A deputada Beatriz Cerqueira (PT), que preside a comissão e solicitou a audiência, explicou que o PL 406/23 não trata das carreiras da educação básica da PMMG.

Apesar disso, ela acredita que é uma oportunidade para se tentar corrigir algumas das distorções apresentadas. Nesse sentido, serão solicitados dados ao governo estadual para a elaboração de um diagnóstico que subsidie esse trabalho.

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Para coronel, é preciso rever legislação

O diretor de Educação Escolar da PMMG, coronel Sandro Corrêa, salientou a necessidade de atualização legislativa para fazer frente às situações colocadas na reunião e enfatizou a importância de toda a Rede do Colégio Tiradentes na formação de alunos.

Ele ainda explicou que a corporação está atenta às necessidades de seus servidores civis. Prova disso é que criou um setor específico para identificar necessidades e pontos críticos enfrentados.

Já a subsecretária de Gestão de Pessoas da Seplag, Kênnya Duarte, reforçou que há várias restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) quando se fala de vencimentos e carreiras no Executivo.

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Ela ainda justificou a proposta do Executivo de recompor em 3,62%, retroativo a janeiro deste ano, o salário de servidores do Executivo. De acordo com a gestora, apesar de não repor a inflação, o índice represenra o que o Estado tem condição de arcar.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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