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Política

Professores e governo divergem sobre projeto de contratação do Executivo

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Representante do Governo do Estado defendeu o Projeto de Lei (PL) 875/23, de autoria do governador, como opção que daria segurança jurídica à contratação de profissionais de educação no Estado. O texto, que está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), foi objeto de audiência pública nesta quarta-feira (30/8/23) na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Casa.

O projeto dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público de profissional para o exercício das funções de magistério da administração pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo.

A subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, Kênnya Kreppel Dias Duarte, frisou que, apesar de legislações mineiras anteriores de designação e de convocação terem sido julgadas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o projeto trará segurança jurídica para fazer a substituição de efetivos e contratados.

“Dar continuidade à prestação de serviço público é o principal objetivo desse projeto. Estamos trabalhando no planejamento de um concurso de 20 mil vagas. Essa lei vai cobrir esse período de um ano e meio sem concurso, onde precisaremos substituir pessoas em licença de saúde, que se aposentarem ou precisarem se afastar de alguma forma”, afirmou a subsecretária.

Presidente da Comissão de Educação, a deputada Beatriz Cerqueira (PT) fez críticas a vários pontos que considera problemáticos do projeto, especialmente os artigos 4°, 5° e 6°, que considerou muito vagos.

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A deputada também ressaltou que o artigo 6º estipula um prazo máximo de dois anos para essas contratações. “Qual o critério para limitar o tempo dos convocados? E não há definição sobre como esse encerramento se dará. Tudo muito amplo e com brechas”, questionou.

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De acordo com a parlamentar, o texto atual do projeto reduz a impessoalidade do Estado e torna o processo de contratações muito pessoal. “Isso não funciona, o que funciona é o governo fazer mais concursos e chamar os concursados”.

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Docentes destacam precariedade das contratações atuais

Presidente da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Montes Claros, Ildenilson Meireles Barbosa lembrou que atualmente os professores contratados permanecem sendo a maioria e opinou que há por trás do projeto a intenção do Executivo de enfraquecer o ensino superior público, um serviço essencial do Estado.

“É uma política mesquinha, uma economia porca que o governo insiste em fazer. Defendemos concurso público amplo para todas as vagas que a universidade dispõe hoje e que acabe o atual sistema precário de contratação”.

Presidente da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (Aduemg), Túlio César Dias Lopes lembrou a situação de vários professores, já relatada em audiências anteriores da Comissão, que foram convocados para cargos para os quais prestaram concurso.

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“Precisamos da prorrogação do prazo de validade de concursos já existentes, que o governo apresente cronograma para nomeações, que sejam realizados novos concursos e criação de novos cargos”, disse ele.

Coordenadora-Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Denise de Paula Romano criticou outros pontos do texto do projeto de lei, como o fato dele estabelecer uma alíquota progressiva de contratação; facultar ao contratado a adesão à assistência médica do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), mas sem o percentual de contribuição de 3,2%; e o estabelecimento do direito de férias aos contratados, mas sem nenhuma menção a como isso ocorrerá e se será remunerado.

“O número de contratados já é muito superior ao de concursados. Temos um concurso público em vigor, que precisa continuar tendo nomeações, e precisamos de novos concursos”.

Ao final da reunião, a deputada Beatriz Cerqueira pediu à subsecretária que o Executivo se reúna com os representantes das entidades presentes, para que se chegue num texto melhor para o PL e que ele tenha condições de avançar na Casa numa redação que contemple as demandas daqueles que são os principais impactados pela proposta: os professores.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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