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Projeto que inclui na educação conteúdos da agropecuária vai a Plenário

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Já está pronto para apreciação do Plenário o projeto de lei (PL) prevendo que o sistema de ensino aborde, na educação básica, conteúdos sobre a relevância da atividade agropecuária de Minas e do Brasil. Em reunião nesta quarta-feira (24/4/24), a Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou parecer de 1º turno ao PL 2.695/21, do deputado Coronel Henrique (PL), que trata do tema.

Para cumprir o objetivo da proposição, é proposta alteração na Lei 11.405, de 1994, que trata da política estadual de desenvolvimento agrícola. Na Comissão de Agropecuária, a relatoria coube à deputada Marli Ribeiro (PL), que opinou pela aprovação da matéria na forma do substitutivo nº 3.

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As comissões anteriores, Constituição e Justiça e Educação, Ciência e Tecnologia haviam apresentado, respectivamente, os substitutivos nºs 1 e 2. Porém, o substitutivo nº 3 discorda das alterações propostas nas comissões precedentes.

A relatora entendeu que a Comissão de Educação propôs solução técnica que altera substancialmente o objetivo original do projeto, ao direcioná-lo às escolas família agrícola. “Essas unidades de ensino são frequentadas por quem já valoriza e reconhece a importância da atividade agropecuária, o que limitaria o alcance da proposição original”, que pretende sensibilizar sobre esse tema a população escolar como um todo.

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Segundo a deputada, o autor da matéria argumenta que os conteúdos e os materiais didáticos utilizados na educação básica não têm sido atualizados em relação à importância da agropecuária para o Estado e o País.

Afirma o autor que os materiais didáticos tratam o tema, na maioria das vezes, de forma negativa e até pejorativa, criando uma imagem prejudicial e errônea do produtor rural. Nessa lógica, são citados a escravização nos engenhos e a visão do agricultor como caipira ignorante.

Ainda de acordo com Coronel Henrique, é recorrente, no material didático, a ideia equivocada de que a competitividade do agronegócio resulta da exploração da mão de obra, dos maus-tratos aos animais ou da destruição de recursos naturais. Na visão do autor, é preciso rever essas premissas, além de apresentar aos estudantes mineiros os fatos positivos e as virtudes da agropecuária brasileira, o relato e as análises objetivas da sua realidade.

Dessa forma, o projeto modifica o inciso IV, do artigo 3°, da Lei 11.405. A nova redação do inciso passa a prever como um dos objetivos da política estadual de desenvolvimento agrícola a “eliminação de distorções que afetem o desempenho das funções socioeconômicas da agropecuária e a cooperação com o sistema estadual de educação na disseminação de informações e elaboração de materiais didáticos sobre a atividade agropecuária no Estado, incluindo suas virtudes e vantagens históricas e atuais.”.

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Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Aumento do trabalho infantil preocupa comissão

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Com a finalidade de debater o aumento do registro de crianças e de adolescentes em situação de trabalho infantil em Belo Horizonte e Região Metropolitana, a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social realiza audiência pública. Requerida pela deputada Ana Paula Siqueira (Rede), a reunião será nesta segunda-feira (6/5/24), às 14 horas, no Auditório José Alencar da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

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De acordo com o gabinete da parlamentar, a situação é alarmante. Só na Capital, o trabalho infantil é uma realidade para quase 12 mil crianças e adolescentes, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números, referentes a 2022, representam um crescimento de 35% em relação a 2019.

No Estado, a situação também é grave, uma vez que Minas Gerais é o segundo no Brasil com maior número de flagrantes. Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2024, 326 mil vítimas de trabalho infantil foram afastadas das funções, mas outras 280 mil ainda estão em serviço, em Minas.

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Coordenadora das Frentes Parlamentares pela Primeira Infância e em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ana Paula Siqueira lamenta a situação: “O aumento do trabalho infantil é muito grave e representa uma violação direta dos direitos das crianças e dos adolescentes, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente”. Na avaliação dela, “é dever da família, da sociedade e do poder público zelar pela proteção desse público e garantir medidas efetivas para combater esta realidade”.

O ECA proíbe qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade e estabelece as condições para a atuação profissional de jovens de 14 anos a 17 anos, na condição de aprendizes.

Para a audiência desta segunda-feira (6), foram chamados o ministro e o secretário de Estado de Educação, além de representantes de órgãos municipais, estaduais e federais envolvidos com a temática.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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