Política
Projeto sobre aumento de taxas cartoriais pode voltar a Plenário
O Projeto de Lei (PL) 4.000/22, do Tribunal de Justiça, que aumenta a cobrança de emolumentos e taxas cartoriais, já pode ser votado em 1º turno pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) analisou, nesta quarta-feira (6/9/23), 15 emendas apresentadas à proposição durante a discussão. O relator e presidente da comissão, deputado Zé Guilherme (PP), opinou pela aprovação de três delas, de autoria do deputado Doutor Jean Freire (PT), e rejeição das demais.
A emenda 5 pretende alterar a expressão “verba indenizatória” pelo termo “emolumentos” no artigo 3º do substitutivo (novo texto), o qual trata sobre verba indenizatória relativa aos atos praticados pelo juiz de paz.
À emenda 6, o relator apresentou a subemenda 1. A alteração também altera expressões em dois incisos que tratam sobre registro de documento no Ofício de Títulos para transferência de posse de bens e registro de instrumento de promessa de compra e venda de imóvel.
Zé Guilherme também apresentou a subemenda nº 1 à emenda 9, acatando parte de seu conteúdo. A finalidade é isentar de emolumentos a averbação da alteração do prenome, do agnome (termo usado para diferenciar pessoas com mesmo nome como Júnior, Filho, etc) e do gênero nos assentos de nascimento e casamento de pessoa transgênero no Registro Civil das Pessoas Naturais.
A proposta de emenda pretendia, também, incluir novas hipóteses de isenção, aos declaradamente pobres, do pagamento de emolumentos e da Taxa de Fiscalização Judiciária pelos atos relacionados com aquisição ou financiamento com recursos advindos da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab) – conteúdo não aproveitado pelo relator.
Projeto aumenta taxas de serviços cartoriais
Originalmente, o projeto altera a Lei 15.424, de 2004, que dispõe sobre a fixação, a contagem, a cobrança e o pagamento de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro, o recolhimento da Taxa de Fiscalização Judiciária e a compensação dos atos sujeitos à gratuidade estabelecida em lei federal.
Mas, na prática, o texto original também aumenta as taxas cobradas por diversos serviços cartoriais, conforme tabelas relacionadas em anexos.
Ao analisar o projeto, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) apresentou um novo texto (substitutivo nº 1). Por sua vez, a FFO apresentou nova versão do texto (substitutivo nº 2), aproveitando também o conteúdo da comissão anterior.
Os aumentos das taxas estão relacionadas em anexos dos substitutivos apresentados pelas comissões, que também ampliam os valores das taxas. Pelos novos textos, a aprovação de testamento cerrado (sigiloso) passaria a custar ao cidadão R$ 570,43, ou seja, R$ 30,19 a mais do que o proposto no texto original.
Já a ata notarial de até duas folhas passaria a sair por R$ 190,02, isto é, R$ 10,06 a mais do que o proposto pelo TJMG, e o valor por folha acrescida é de R$ 9,75, R$ 0,52 a mais.
Entre algumas das mudanças propostas pelos novos textos apresentados nas comissões parlamentares está a inclusão de parágrafos no artigo 2º da Lei 15.424, o qual trata de emolumentos.
Dessa forma, passa a prever, por exemplo, que o interino designado para responder pelo serviço notarial e de registro terá a retirada limitada a 90,25% do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal, devendo o excedente ao teto remuneratório ser recolhido ao Fundo Especial do Poder Judiciário.
Comissão acata aumento de ICMS
Durante a reunião, o deputado Zé Guilherme também distribuiu cópias (avulso) do parecer sobre o PL 1.295/23, do governador Romeu Zema, que pretende tornar permanente o adicional de 2% sobre o ICMS cobrado sobre dez produtos considerados supérfluos.
Relator da matéria, o parlamentar opina pela aprovação do texto sem alterações, seguindo mesmo entendimento da CCJ, que analisou a matéria na última terça-feira (6/9).
A proposição altera o artigo 12-A da Lei nº 6.763, de 1975, que consolida a Legislação Tributária do Estado. O dispositivo estabelece o adicional que vigorou até dezembro do ano passado e cuja cobrança estava suspensa desde então.
A arrecadação dos recursos, conforme a lei, é destinada ao Fundo de Erradicação da Miséria (FEM), conforme autorizado pelo artigo 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT ) da Constituição da República.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG
Política
Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.
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