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Política

Secretário destaca parceria público-privada na saúde

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O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, afirmou nesta quinta-feira (14/12/23) que Minas Gerais caminha para ter sua primeira PPP em saúde, referindo-se à parceria público-privada que está sendo modelada no Estado para a construção de um grande complexo hospitalar em Belo Horizonte, na área onde funcionava o Hospital Galba Veloso, na Gameleira.

Fábio Baccheretti esteve na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para a prestação de contas quadrimestral do Sistema Único de Saúde (SUS) prevista na Lei Complementar Federal 141, de 2012. Além de trazer dados sobre realizações feitas na área, ele citou o complexo ao abordar ações de inovação em saúde.

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O secretário defendeu a PPP em estudo dizendo não se tratar de privatização, mas de parceria, tendo em vista que a obra demandaria um alto investimento, da ordem de R$ 200 milhões. Esse montante, segundo ele, está vinculado a recursos do acordo de reparação por danos causados pela mineradora Vale no desastre de Brumadinho (RMBH),

Conforme adiantou o secretário, a área do Galba Veloso, desativado após a pandemia de Covid-19, dará lugar a um grande prédio novo, com mais de 300 leitos e capacidade para chegar a mais de 400, cabendo ao parceiro privado arcar com a construção e, posteriormente, cuidar da área administrativa e de serviços como portaria e farmácia.

Fábio Baccheretti ainda defendeu que a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do complexo hospitalar em estudo, se prepare para possíveis epidemais futuras ou novas pandemias, abrigando unidades como o Hospital Eduardo de Menezes.

Devem integrar o complexo ainda a área de oncologia do Hospital Alberto Cavalcanti; a pediatria do Hospital João Paulo II, a maternidade do Odete Valadares e o novo laboratório central da Funed, a Fundação Ezequiel Dias.

O titular da SES também registrou que o complexo é necessário, tendo em vista que a rede da Fhemig, a Fundação Hospitalar de Minas Gerais, tem muitas unidades antigas, demandando reestruturação e modernização.

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Negociação da dívida garante mínimo constitucional

Fábio Baccheretti disse à comissão que Minas continua cumprindo, desde 2021, o mínimo constitucional de 12% em investimento na saúde e que somente este ano, em recursos do Estado, terão sido executados na área R$10 bilhões, 150% a mais do que o executado no ano anterior.

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O secretário afirmou ainda que garantir o mínimo constitucional na área só é possível diante da negociação do pagamento da dívida do Estado com a União. Nesse sentido, ele comemorou o adiamento do prazo para Minas aderir ao Regime de Recuperação Fiscal.

Caso não houvesse a adesão ao regime até o próximo dia 20, Minas teria que pagar parte da dívida, mas o prazo foi dilatado em decisão liminar tomada nesta quarta (13) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques.

A decisão é um desdobramento de proposta alternativa ao regime, apresentada ao governo federal pelo senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, com a participação do presidente da Assembleia (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite (MDB).

“Foi uma grande vitória do presidente da Assembleia. Bom ter essa parceria com o governo de Minas na tentativa de juntos resolvermos esse grande buraco que temos nas nossas contas”, destacou Fábio Baccheretti.

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Prefeituras já podem contar com saldos remanescentes

O titular da SES ainda destacou que as contas municipais já podem ser aliviadas por meio da Lei Complementar 171, de 2023, oriunda de projeto de lei que teve o presidente da ALMG como primeiro signatário.

A norma permite às prefeituras utilizarem verbas da saúde remanescentes de repasses do Estado em exercícios anteriores, tendo o secretário destacado que o prazo para uso desses saldos foi prorrogado para o fim de 2024 e que os recursos já estão disponíveis aos municípios para investimento em saúde.

Na apresentação do secretário à comissão constam dados sobre a ampliação do Samu para atendimento a todos os municípios mineiros e investimentos na atenção primária à saúde, estando em fase final de construção 179 novas Unidades Básicas de Saúde, as UBSs.

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Na atenção secundária, foram expostos investimentos em áreas como hemodiálise, com nova unidade inaugurada recentemente em Januária (Norte de Minas) e ampliação de unidade em João Pinheiro (Noroeste). Foram citados também investimentos do Estado para a retomada de transplantes de pulmão pelo Hospital das Clínicas da UFMG.

O secretário ainda destacou que foram quadruplicados os recursos para custeio de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e que, na atenção terciária, os recursos destinados ao Valora Minas, voltados para unidades hospitalares, saltaram de R$ 690 milhões para mais de R$ 1 bilhão.

Mudanças no SUS Fácil e mais leitos

Após a prestação de contas, o deputado Lucas Lasmar (Rede) defendeu mudanças no SUS Fácil em Minas, programa que regula a oferta e a demanda por vagas na rede hospitalar, citando que ele não poderia estar funcionando com médicos em home office como atualmente.

O secretário disse que há falta de efetivo de médicos para a função, já que na regulação eles recebem metade do salário dos médicos da Fhemig, que já é baixo, conforme admitiu.

Sobre outras demandas do deputado, como a de que seja implementada a oncologia no Hospital de Oliveira (Centro-Oeste) e ampliados leitos neonatais, o secretário disse que a primeira demanda já está em análise, e que requerimento quanto aos leitos será respondido em breve.

O deputado Doorgal Andrada (Patriota) lembrou da demanda de Barbacena (Região Central), discutida em recente audiência, pela reabertura de leitos de UTI do Hospital Policlínica, tendo o secretário lembrado que, no momento, a demanda esbarra em normais federais relacionadas à vigilância sanitária.

O presidente da comissão, deputado Arlen Santiago (Avante), disse estar “impressionado” com a quantidade de ações executadas pela pasta e pontos da apresentação também foram destacados como positivos pela deputada Lud Falcão (Pode) e pelo deputado Adriano Alvarenga (PP).

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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