Política
Sindicalistas reivindicam mais psicólogos na Polícia Civil

Em reunião da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada nesta terça-feira (10/10/23), sindicalistas cobraram a ampliação do número de psicólogos que atuam na Polícia Civil. Eles alertaram para a precariedade do atendimento prestado à população e para o adoecimento mental dos policiais civis.
No Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, existem apenas três psicólogos para realizar perícias em vítimas de violência sexual. A psicóloga Cíntia Coelho dos Santos explicou que esse procedimento é essencial para averiguar sinais de danos psicológicos, especialmente em crianças e adolescentes, e contribui para a investigação desses crimes.
A presidente do Sindicato dos Psicólogos, Jennifer Danielle Souza Santos, denunciou que não há servidores efetivos da categoria nas 69 delegacias de atendimento à mulher. Segundo ela, os psicólogos que atuam nessas unidades são cedidos pelas prefeituras.
Existem atualmente 11 psicólogos atuando no Hospital da Polícia Civil (HPC), segundo o delegado Saulo de Tarso Gonçalves da Silva Castro. Esses profissionais, juntamente com outros três policiais desviados para a função de psicólogo e três psiquiatras, são responsáveis pelos atendimentos de saúde mental dos mais de 11 mil servidores da Polícia Civil.
O último concurso público para contratação de psicólogos para a Polícia Civil, cujo edital foi publicado em 2022, teve 366 candidatos aprovados, mas ainda não há previsão de novas nomeações, segundo o delegado.
Foram nomeados 15 novos servidores, mas quatro não permaneceram na instituição. O que dificulta a retenção desses profissionais é a baixa remuneração, na avaliação do secretário-geral dos Servidores Administrativos da Polícia Civil (Siapol), Gleisson Mauro de Souza Costa.
Segundo ele, o salário-base para jornada de 40 horas semanais é de R$ 2.300. “Os melhores profissionais do mercado passam pela Polícia Civil e pedem exoneração porque a remuneração não é compatível com o mercado”, afirmou.
Policiais estão expostos ao adoecimento mental
As dificuldades no atendimento psicológico, somadas aos problemas no trabalho, estão levando ao adoecimento mental dos policiais civis. O perito Erick Souto Guimarães expôs sua história pessoal para chamar atenção para essa situação.
Ele contou que ingressou na Polícia Civil em 2013 e, em 2017, começou a sentir os primeiros sintomas de adoecimento, como insônia e alterações de humor. Em 2018, ele assumiu uma carga de trabalho maior, o que piorou sua situação.
Erick Guimarães disse que suas queixas foram desacreditadas e ele foi acusado de inventar desculpas para fugir do trabalho. “Eu me vi em um ambiente hostil, em que minha dor e minha vulnerabilidade eram exploradas”, contou. Ele disse que se sentiu humilhado e estigmatizado por ter adoecido.
Mesmo com a saúde mental comprometida, o perito disse que foi demandado para trabalhar enquanto estava de licença médica. O diagnóstico de depressão leve evoluiu para estresse pós-traumático. Ele contou que hoje não consegue mais desempenhar o seu trabalho e tem medo de ser punido com uma aposentadoria compulsória, que não garanta o seu sustento.
Para a chefe do Setor de Psicologia da Academia de Polícia Civil (Acadepol), Tânia Maria Oliveira Alves, os policiais civis estão desassistidos e abandonados pelo Estado. “Existe um mito de que o policial não pode demonstrar fraqueza nem adoecer. Os servidores da Polícia Civil perderam a esperança e a motivação, fundamentais na promoção da saúde mental”, afirmou.
Segundo a psicóloga, os fatores determinantes para o adoecimento mental da categoria são a rotina de exposição a violência e agressão, abusos de autoridade e más condições de trabalho. Além disso, de acordo com ela, há uma cultura organizacional que valoriza algumas carreiras em detrimento de outras, o que cria um ambiente que favorece o assédio moral.
Chefia diz que valoriza servidores
O delegado Saulo de Tarso Gonçalves da Silva Castro, que representou a Chefia da Polícia Civil, garantiu que a instituição tem como um de seus pilares a valorização de seus servidores. Prova disso, segundo ele, é a reforma do Hospital da Polícia Civil, que terá instalações mais modernas para o atendimento médico e psicológico da categoria.
Ele reconheceu que existe um déficit de servidores na Polícia Civil, mas assegurou que a instituição tem interesse em repor seu quadro de pessoal. No entanto, novas nomeações de aprovados em concursos públicos precisam do aval da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.
O delegado disse não ter conhecimento da atuação de psicólogos cedidos por prefeituras nas delegacias da mulher. Sobre as denúncias de assédio moral e adoecimento mental, ele garantiu disse que elas são rigorosamente apuradas pela Corregedoria e pela Ouvidoria da Polícia Civil.
A deputada Beatriz Cerqueira (PT), que solicitou a realização da reunião, defendeu o fortalecimento da Polícia Civil e a nomeação de mais psicólogos aprovados no último concurso público. Ela ressaltou que o adoecimento mental dos policiais pode comprometer a prestação de serviços para a população.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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