Política
Sul de Minas lidera casos de trabalho escravo no País e em Minas

Minas Gerais lidera a “Lista suja” do governo federal do trabalho análogo à escravidão. De acordo com o ranking nacional divulgado pelo Ministério do Trabalho em abril deste ano, dos 654 nomes de empresas e pessoas físicas denunciadas, 151 estão no Estado, quase o dobro do registrado em São Paulo, o segundo lugar, com 78 registros.
A situação de Minas e especialmente do Sul do Estado, região que concentra entre 8 e 10% dos casos encontrados em todo o País, foi tema de debate de audiência pública realizada na quinta-feira (16/5/24), em Varginha. A reunião foi conduzida pela Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
O município é um dos maiores produtores de café, setor que emprega boa parte da mão de obra escrava. De acordo com Jorge Ferreira dos Santos Filho, coordenador-geral da Articulação dos Empregados Rurais do Estado de Minas Gerais (Adere-MG), durante a colheita do produto, cerca de 67% dos trabalhadores empregados não têm suas carteiras assinadas e nem os direitos trabalhistas respeitados, afetando principalmente as mulheres.
Os trabalhadores, segundo Jorge Ferreira, também sofrem uma série de outras violações, como cobrança pelos gastos com equipamentos de colheita, falta de material de proteção, de alojamentos e alimentação adequados e até de acesso à água potável. “É um problema que não envolve apenas o fazendeiro, atinge toda uma cadeia produtiva, incluindo multinacionais”, denunciou.
Trabalho degradante e cerceamento de liberdade
A procuradora do Trabalho do Município de Varginha, Melina de Sousa Fiorini e Schulze, explica que o trabalho análogo à escravidão pode se caracterizar, também, quando há uma limitação da liberdade de ir e vir do trabalhador, que pode ser mediante uma violência física ou psicológica. Ele também se dá quando há um trabalho degradante, com jornadas exaustivas, ou quando há retenção de documentos por parte do empregador, para tentar impedir a saída do empregado.
Outra prática comum é a de obrigar o trabalhador a comprar mantimentos ou qualquer outro produto de consumo do próprio empregador, a preços muito mais altos que os praticados no mercado. Ela citou o exemplo de um resgate feito na quarta-feira (16), no qual o fazendeiro alegou que os empregados deviam cerca de R$ 11 mil cada. Com essa vinculação, eles ficam impedidos de deixar o emprego.
Como a colheita do café começa agora em maio e pode se estender até agosto, a ideia da comissão é ampliar o debate sobre o trabalho escravo no Estado. O presidente da comissão, deputado Betão (PT), que propôs a audiência pública, explicou que serão feitos alguns encaminhamentos para minimizar a situação.
Uma das sugestões do deputado é oferecer todo tipo de apoio, além do indenizatório, às vítimas resgatadas, tendo como foco o retorno e permanência delas às cidades de origem, para evitar que ela retorne para o centro de escravização. Betão acredita que o aproveitamento na agricultura familiar pode ser uma boa opção. “A pessoa não pode ficar desassistida”, reforça.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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