Política
Universalização de água e esgoto depende de parceria entre Copasa e municípios

O novo marco legal do saneamento básico trouxe como metas o atendimento, até 2033, de 99% da população com água potável e de 90% com a coleta e tratamento de esgoto. Em busca do cumprimento desses objetivos, o Governo do Estado lançou iniciativas como o programa Universaliza Minas, discutido em audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (18/10/23).
O programa pretende levar água tratada e saneamento a pequenas localidades no Estado, principalmente na zona rural. De acordo com João Luiz Andrade, chefe de gabinete da presidência da Copasa, com investimentos de R$ 304 milhões, serão atendidas 371 localidades em 142 municípios, beneficiando uma população de 230 mil habitantes.
Deputados, prefeitos e vereadores demandaram, no entanto, o efetivo cumprimento de todas as intervenções previstas e um olhar especial da estatal a municípios que, apesar de possuírem contrato com a empresa, têm sofrido com o desabastecimento, precisando cobrir com recursos próprios medidas paliativas como a oferta de caminhões-pipa.
O prefeitos de Serranópolis de Minas, Max Vinicius Martins, e de Manga, Anastácio Guedes, ambos municípios da Região Norte do Estado, lamentaram inclusive a falta d´água em cidades banhadas pelos perenes rios Mosquito e São Francisco, respectivamente.
O representante da Copasa admitiu problemas pontuais na oferta de serviços pela estatal, acentuados, segundo ele, pelo passivo deixado por gestões passadas. No entanto, ele responsabilizou os contratos assinados há décadas pelas prefeituras pela diferença de atendimento dentro de um mesmo município.
João Luiz explicou que a maioria desses contratos abrange apenas a zona urbana ou a sede da cidade, de forma que a Copasa não pode atuar em distritos e na zona rural, fora da área pactuada. Metade das localidades inseridas no Universaliza Minas não possuem vínculo formal com a empresa, o que demandará a atuação das prefeituras para ajustes nos seus contratos, de forma a viabilizar a parceria.
O programa segue o seguinte fluxo: a prefeitura encaminha um ofício à Copasa, solicitando sua inclusão, a estatal conclui uma etapa preliminar de avaliação e planejamento, executa as obras necessárias e dá início à operação dos serviços, com a consequente cobrança de tarifa.
Os maiores investimentos serão na Região Norte, com um orçamento de quase R$ 100 milhões para 125 localidades.
A Copasa já cumpriu a meta do marco do saneamento relativa à oferta de água nos municípios em que está presente, enquanto a coleta e tratamento de esgoto chega a 79% dessa população, pouco mais de 10% abaixo da respectiva meta. A estatal deve investir R$ 9 bilhões até 2027, ressaltou o chefe de gabinete João Luiz Andrade.
Deputados cobram celeridade
O presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Gil Pereira (PSD), e o deputado Ricardo Campos (PT), autores do requerimento para a audiência, cobraram o comprometimento da direção da companhia de que todas as obras serão executadas e agilidade, para que nenhum município fique sem água e tratamento de esgoto.
Ricardo Campos reivindicou o cumprimento de todas as ações previstas em 12 meses, uma vez que há orçamento. Ele destacou que os recursos destinados ao Universaliza Minas não correspondem nem a 4% dos investimentos previstos para os próximos anos.
O representante da Copasa, João Luiz Andrade, disse que o prazo para atendimento das localidades definidas é de 24 meses, devido a trâmites burocráticos próprios da administração pública, como licitações.
Os deputados Bosco (Cidadania) e Mauro Tramonte (Republicanos) corroboraram a demanda urgente pela segurança hídrica. “Estamos no século XXI. Com a tecnologia que temos hoje, não entendo como não conseguimos levar água para todos, essencial para a saúde”, salientou Mauro Tramonte.
“Levar água potável é levar dignidade para as pessoas”, concluiu o subsecretário de Gestão Ambiental e Saneamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rodrigo Franco, que trouxe números sobre o abastecimento e o saneamento em Minas como um todo, não só na jurisdição da Copasa. A oferta de água chega a 82% da população mineira, a coleta de esgoto a 87% e o tratamento a 53%.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
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