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VALE diz que não é culpada pela tragédia e pede desbloqueio de dinheiro: advogado afirma que políticos querem tirar proveito da tragédia
A Vale, proprietária da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho disse através de seus advogados que não é a responsável pelo rompimento da barragem, que até o final da tarde havia resultado em 60 mortes. O corpo jurídico da empresa enviou a justiça mineira pedido de reconsideração sobre a decisão de bloquear R$ 11 […]
A Vale, proprietária da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho disse através de seus advogados que não é a responsável pelo rompimento da barragem, que até o final da tarde havia resultado em 60 mortes.
O corpo jurídico da empresa enviou a justiça mineira pedido de reconsideração sobre a decisão de bloquear R$ 11 bilhões de reais para recompensar os danos materiais e morais do desastre.
O advogado da Vale, Sérgio Bermudes, um dos principais contratos da empresa disse a imprensa nessa tarde de segunda que “a Vale não vê responsabilidade. Nem por dolo, que é infração intencional da lei, nem por culpa, que é a infração da lei por imperícia, imprudência ou negligência. Esse acontecido é um caso fortuito que está sendo apurando ainda”, afirmou advogado.
Funcionária da copa da Vale denunciou que ao servir café testemunhou reuniões onde foi combinado fraude dos laudos.
Posted by Renato Cinco on Monday, January 28, 2019
Sérgio partiu para agressiva contra a fala de Renan Calheiros, que defendeu no domingo através de um perfil nas redes sociais que a diretoria fosse afastada.
“Eu acho que a declaração do senador Renan Calheiros é uma declaração leviana que, na aparência, parece que quer tirar dividendos políticos do sofrimento causado pelo fato”, disse o advogado. “Também não tem nenhuma procedência a ideia de que haverá intervenção do governo na Vale. De acordo com o artigo 37 da Constituição, o governo tem de agir no estrito termo da legalidade. Não há nenhuma lei que permita a intervenção”. Finalizou.
Após o rompimento da Barragem do Feijão em Brumadinho o que mais se viu foram vereadores, prefeitos e deputados tentando tirar proveito da ruína alheia. Para se ter uma ideia o jornal Estado de Minas publicou uma reportagem ontem (27) sobre o projeto de lei que endurecia as regras para a mineração, mas que foi rejeitado pelos deputados estaduais com o argumento de que a aprovação poderia inviabilizar a atividade mineradora no Estado, após a tragédia deputados que foram contra o projeto usaram suas redes sociais para supostamente serem solidários as vítimas.
A Vale é uma empresa privada, de propriedade da Previ, via Litel, do Bradesco, via Bradespar, do BNDES, via BNDESpar, da Mitsui e de inúmeros outros acionistas.
Fonte: Folha de São Paulo
Geral
Reminho perde direitos políticos por 8 anos e terá que devolver quase 3 milhões ao erário
Uma sentença do dia 31/01 deste ano determinou que o ex-prefeito de São Sebastião do Paraíso, Rêmolo Aloíse, o Reminho da Saúde, faça o ressarcimento de R$2.171.729,39 (Dois Milhões Cento e Setenta e Mil, Setecentos e Vinte e Nove Reais e Trinta e Nove Centavos, acrescidos de correção monetária conforme a tabela da Corregedoria Geral de Justiça do Estado, mais juros de mora de 1% ao mês desde a citação da ação que foi condenado em 1ª instância.
A ação civil pública por ato de Improbidade Administrativa proposta pelo ministério Público de Minas Gerais em desfavor Reminho foi acatada pela titular da 2ª Vara Civil da comarca de São Sebastião do Paraíso e ocorreu pelo ilícito praticado pelo político após afastar vários servidores municipais de suas funções no ano de 2016, época em que eles fizeram greve contra a gestão do então prefeito. Além da condenação primária a justiça suspendeu por (8) oito anos os direitos políticos do ex-prefeito de Paraíso.
Considerando que se trata de uma decisão em 1ª instância a defesa de Reminho pode usar o seu direito a todos os recursos cabíveis. Reminho também esteve deputado estadual e foi majoritário em Alpinópolis em duas eleições.
No ano de 2022 se candidatou ao cargo de deputado federal pelo AVANTE e obteve 891 votos em São Sebastião do Paraíso. Em 2013 Reminho foi condenado por desvios de verbas no SUS por meio de fraudes no hospital Sagrado Coração de Jesus.
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