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Banco investe 60 milhões em Diamantina

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No coração do Vale do Jequitinhonha, onde a tradição e a história de Minas Gerais convergem, o Banco do Nordeste encerra 2024 com uma marca expressiva: cerca de R$ 60 milhões em investimentos destinados a Diamantina, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Mas, para além dos números que movimentam a economia local, a instituição reafirma seu compromisso com aquilo que transcende o tangível: a cultura como força motriz do desenvolvimento humano e regional.

O Circuito Banco do Nordeste Cultural é a tradução mais eloquente dessa visão. Em 2024, mais de 120 ações culturais trouxeram vigor à cena artística de Diamantina, reunindo 5.100 pessoas em uma celebração plural de identidades e vozes. Sessões de cinema, performances de teatro e dança, espetáculos de circo, oficinas e feiras de artesanato compuseram uma programação que não apenas entreteve, mas ressignificou o papel da cultura como um direito universal.

Wesley Maciel, superintendente estadual do Banco do Nordeste, sintetiza o espírito dessa jornada: “Nosso papel vai além de conceder crédito; acreditamos que o verdadeiro desenvolvimento regional é intrinsecamente cultural. Diamantina é uma cidade que pulsa história e arte, e é um privilégio contribuir para que essas manifestações sejam vivenciadas em toda a sua potência.”

A alma do projeto encontra eco nas palavras de Viviane Queiroz, coordenadora do Banco do Nordeste Cultural em Diamantina. Para ela, a democratização do acesso à cultura não é apenas uma meta, mas um reflexo de valores fundamentais. “A cultura é o que nos torna humanos. Nosso trabalho é ampliar os horizontes culturais de cada indivíduo, oferecendo novas possibilidades de expressão e fruição. Isso é, em essência, a liberdade”, reflete.

Em 2024, as ações do Circuito não se limitaram aos limites urbanos da cidade. As iniciativas ganharam fôlego nos distritos rurais, aproximando-se de comunidades muitas vezes à margem das grandes produções culturais. Viviane adianta que, em 2025, esse movimento será intensificado, com um olhar mais atento para a economia criativa e o turismo cultural dessas localidades. “Nosso compromisso é com aqueles que sustentam, em suas vivências e saberes, o patrimônio imaterial de nossa região. Cada ação é uma ponte que conecta o local ao universal, o passado ao presente, o tradicional ao contemporâneo.”

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O impacto das atividades transcende o espaço das apresentações. Em temas como ancestralidade africana, diversidade de gênero, empoderamento feminino e respeito à infância, o Circuito Banco do Nordeste Cultural vem provocando diálogos que reverberam para além das salas de espetáculos e oficinas. Não é apenas cultura pela cultura; é cultura como agente transformador, como espaço de encontro, como território de pertencimento.

Essas realizações só se tornaram possíveis graças a um tecido intricado de parcerias. Instituições como a Prefeitura de Diamantina, o Museu do Diamante/Ibram, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), e o Teatro Santa Izabel, entre outros, uniram esforços para que as ideias ganhassem forma. “Nenhuma ação cultural acontece isolada. É sempre um ato coletivo, que carrega a força das pessoas e das instituições comprometidas com o bem comum”, pontua Viviane.

Ao final de mais um ano, o Banco do Nordeste reafirma o que já se tornou um princípio em sua trajetória: a cultura não é ornamento, mas fundamento. Em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, ela continua a ser a pedra angular de um projeto que une desenvolvimento, memória e arte em um mesmo compasso.

 A seguir principais destaques do Estado nesta sexta-feira

Campanha arrecada mais de 12 toneladas

A campanha “Natal de todas e todos nós”, promovida pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em parceria com o programa Sesc Mesa Brasil, arrecadou 12,7 toneladas de alimentos e 266 itens de higiene e limpeza. As doações beneficiaram 30 entidades que atendem famílias em situação de vulnerabilidade social, integrantes do programa Mesa de Cidadania, uma iniciativa voltada ao combate à fome. Durante os 21 dias da campanha, pontos de coleta foram distribuídos em supermercados da cidade, com apoio de representantes das instituições para orientar a população. Além disso, servidores municipais e visitantes da Casa do Papai Noel também contribuíram com as doações. (Tribuna de Minas – Juiz de Fora)

 

Seguem obras do Hospital Regional

Quem vê de fora não imagina que aproximadamente 100 trabalhadores estão empenhados diariamente para entregar as obras do Hospital Regional de Sete Lagoas o mais rápido possível. Já por dentro, as máquinas e colaboradores não param e atuam em várias frentes em seus mais de 23 mil metros quadrados de área construída. O prefeito Duílio de Castro fiscalizou os trabalhos, acompanhado do representante da Construtora Guia, Fábio Guimarães. “As equipes estão trabalhando muito para entregar esta obra o mais rápido possível, um hospital que vai atender não só a Sete Lagoas, mas também toda a região, para melhorar a assistência à saúde”, comentou o prefeito Duílio de Castro. (Diário de Sete Lagoas)

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Lunetas foram reinstaladas em BH

Como parte da revitalização da Região Central de Belo Horizonte e do programa de reestruturação da infraestrutura turística, a Prefeitura reinstalou duas lunetas de observação na Rua Sapucaí, no primeiro Mirante de Arte Urbana do mundo. As lunetas oferecem uma nova perspectiva da paisagem urbana, enriquecendo a experiência de turistas e moradores em um importante corredor gastronômico e cultural da cidade. Com zoom óptico e lentes antirreflexivas, os equipamentos são resistentes ao clima e facilitam a observação para todas as idades. A Belotur também realizará manutenção em outros nove equipamentos na cidade, com previsão de pleno funcionamento até o primeiro semestre de 2025. (São Geraldo – Belo Horizonte)

Setor pirotécnico cresce

O setor pirotécnico de Minas Gerais registrou um crescimento de 30% em 2024, impulsionado pela melhoria dos produtos e pela estreita relação com os clientes. O polo de produção, concentrado em Santo Antônio do Monte, agora mira o mercado internacional, especialmente nos Estados Unidos e na América Latina. Após 20 anos, Minas voltou a exportar fogos para os EUA, com uma projeção de consumo de US$ 500 mil por ano. O setor também busca investimentos em tecnologia para aumentar sua produção. Além disso, há uma forte demanda por regulamentação do setor para ampliar a segurança e atrair mais investimentos, o que é uma das prioridades para 2025. (Diário do Comércio – Belo Horizonte)

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Escola SENAI Audiovisual participa do principal evento do setor na América Latina

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RioMarket 2025 reuniu empresários e especialistas para debater o audiovisual em âmbito nacional e internacional

A Escola SENAI Audiovisual foi destaque no principal evento do setor na América Latina. A RioMarket 2025, realizada entre os dias 2 e 11 de outubro, reuniu empresários e especialistas para debater os principais temas do audiovisual no Brasil e no mundo. Com uma programação voltada para negócios e capacitação profissional, o megaevento é referência no setor, que apresentou perspectiva de impacto de R$ 70 bilhões no PIB, segundo estudo divulgado nesta edição.

A diretora da Escola SENAI do Audiovisual e gerente de Cultura do SESI MG, Karla Bittar, participou do seminário “Desenvolvimento da Capacitação Técnica Regional no Audiovisual Brasileiro”. Ela ressaltou que o audiovisual vive um momento de expansão e consolidação como setor estratégico da economia criativa.

“A capacitação tem papel central nesse processo — é ela que impulsiona o crescimento, gera emprego, inovação e abre novas oportunidades para Minas Gerais e para todo o Brasil”, destacou, lembrando o apoio da Câmara da Indústria de Comunicação da FIEMG.

Também participaram do painel Marcelo Ikeda (professor da Universidade Federal do Ceará), Simon Brethé (professor da Universidade Federal de Minas Gerais), Lúcia Maria Marcellino de Santa Cruz (ESPM – Pós-Graduação, MBA e Master Rio de Janeiro) e Alfredo Manevy (professor da Universidade Federal de Santa Catarina). A mediação foi conduzida por Leonardo Barros, produtor de cinema e TV e sócio da produtora Conspiração Filmes desde 1996.

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Referência

A programação de dez dias incluiu seminários, workshops, rodadas de negócios e o RioMarket Jovem. Os seminários promoveram debates sobre temas atuais do setor, enquanto os workshops permitiram a troca de experiências entre profissionais. Já as rodadas de negócios proporcionaram encontros entre produtores e executivos interessados em aquisição, distribuição, licenciamento e coprodução. O RioMarket Jovem, por sua vez, foi dedicado à formação de novas gerações de profissionais.

Perspectivas

Durante o evento, foi apresentado um estudo da Oxford Economics, encomendado pela Motion Picture Association (MPA), que apontou que o setor audiovisual brasileiro gerou um PIB de R$ 70,2 bilhões em 2024. O levantamento também destacou a geração de 608.970 empregos diretos e indiretos, número superior ao da indústria automotiva. Em comparação com outros setores, o audiovisual empregou 121.840 pessoas, volume equivalente ao da indústria farmacêutica, por exemplo.

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