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Empresários estão isentos de alvará

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Em visita realizada na tarde de ontem (22/02) pelo vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, a cidade de Passos, novas perspectivas de crescimento para o setor empresarial surgiram através de ações de desburocratização e simplificação que o governo de Minas Gerais está promovendo com o Programa “Minas Livre para Crescer”. Setor confeccionista e moveleiro em Passos, por exemplo, podem ser beneficiados com isenção de alvará no Estado além de outros benefícios.

Uma das ações previstas pelo programa seria a isenção de alvará de funcionamento  para  642 segmentos econômicos. Atividades econômicas como: confecção de peças de vestuário (exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida); manutenção e reparação de tratores agrícolas; manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, do vestuário, do couro e calçados; comércio atacadista de móveis e artigos de colchoaria; comércio varejista de móveis, estão desde janeiro dispensadas de apresentar alvará de funcionamento ao Estado.

De acordo com o secretário-adjunto de desenvolvimento econômico, Fernando Passalio de Avelar, o  governo de Minas publicou  o decreto n. 48.036/2020, que apresenta quatro dispositivos que favorecem diversos segmentos do setor empresarial: Classificação de Risco das Atividades Econômicas; Aprovação Tácita; Efeito Vinculante em Decisões Administrativas de Liberação; e Análise de Impacto Regulatório.

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“Estamos colhendo bons frutos quando começamos melhorar o ambiente para quem gera emprego e renda”, destacou Passalio explicando que “registrou empresa, já está na junta, apresentou CPF, já pode abrir a sua portinha e funcionar”, salvo os alvarás exigidos em nível municipal.

Segundo ele, a isenção foi possível porque o governo mineiro conseguiu fazer com que Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária Estadual e o Meio Ambiente adotassem as mesmas regras em relação à classificação de riscos.

“Cada um usava um código e tinha um entendimento. Com essa linguagem padrão, se alcançou a isenção do alvará para 642 segmentos empresariais que se enquadram no risco 1. Ou seja,  uma loja de roupas, uma oficina mecânica podem ser fiscalizados posteriormente, não tendo que esperar a fiscalização morosa do poder público para funcionar.”

Fernando Passalio apontou também ganhos que os empresários terão em relação à Aprovação Tácita. Neste ponto   ele destacou que o Estado terá que ser mais ágil na resposta ao empresário. “Diversos atos de liberação que os empreendedores precisam de uma liberação do Estado, o governo terá que informar o prazo máximo para resposta. Queremos respeitar o ativo mais caro do empreendedor que é o tempo.”

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Sobre o Efeito Vinculante em Decisões  Administrativas de Liberação, o secretário disse que existe muita subjetividade nas normas e os fiscais, muitas vezes,  fazem interpretações diferentes, isso  traz muitos transtornos aos empresários gerando perda de tempo e despesas. “A partir de janeiro,  uma decisão tomada por um fiscal não pode ser alterada sem justificativas por outro.”

Por Valéria Faleiros

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Dois homens são condenados por homicídio brutal em Alpinópolis

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ALPINÓPOLIS (MG) – Dois homens foram condenados pelo Tribunal do Júri na comarca de Alpinópolis, nesta quarta-feira (2), pelo assassinato brutal de um homem de 31 anos, ocorrido em dezembro de 2023. O crime aconteceu dentro da residência da vítima, no bairro Vila Betânia, diante de sua esposa e filhos.

Segundo informações da Justiça, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo e golpes de faca. Chegou a ser socorrida e levada para a Santa Casa de Alpinópolis, sendo posteriormente transferida para a Santa Casa de Passos, onde permaneceu internada por vários dias, mas não resistiu aos ferimentos.

Julgamento

O julgamento teve início por volta das 9h no salão do Tribunal do Júri, instalado no Fórum Lázaro Brasileiro. A sessão, que durou até a 1h da madrugada do dia seguinte, foi conduzida pelo juiz Clayton Santos Teixeira, que classificou o julgamento como o mais longo de sua carreira em tempo contínuo.

Durante a audiência, foram ouvidas testemunhas de acusação e defesa. Os réus foram defendidos pelos advogados Ricardo Alexandre Lima e Juliano Paiva  (Presidente da Ordem dos Advagados em Alpinópolis), enquanto a promotora Larissa Brizola atuou na acusação dos assassinos.

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Um dos condenados já possuía antecedentes criminais por tráfico de drogas e tentativa de homicídio; o outro tinha registros por delitos de menor potencial ofensivo. Após análise do conselho de sentença, os réus foram considerados culpados. O juiz determinou pena de 16 anos em regime fechado para um dos autores, e 14 anos também em regime fechado para o outro, sem direito de recorrer em liberdade.

Relembre o caso

O crime ocorreu na noite de sábado, 16 de dezembro de 2023. De acordo com a Polícia Militar, a vítima teria se envolvido em uma discussão com três homens enquanto frequentava um clube com a família, horas antes do ataque.

Já em casa, por volta das 20h15, dois homens em uma motocicleta invadiram a residência e atacaram a vítima. Um dos agressores efetuou disparos, sendo um deles no tórax, enquanto o outro desferiu golpes de faca na cabeça da vítima. Eles fugiram logo em seguida.

A esposa, de 22 anos, presenciou o crime e relatou os fatos à PM. A vítima foi inicialmente socorrida por familiares e levada à Santa Casa de Alpinópolis, sendo transferida em estado grave para Passos, onde ficou internada na UTI até falecer.

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Na ocasião, a Polícia Militar chegou a conduzir um terceiro suspeito, de 18 anos, para o quartel, mas ele foi ouvido e liberado. As investigações foram conduzidas pela Polícia Civil, que também esteve no local do crime com a perícia técnica.

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