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Abate de bovinos em 2023 já é o maior dos últimos 9 anos

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O volume de abates de bovinos no Brasil em 2023 alcançou o patamar mais elevado dos últimos nove anos, totalizando 24,64 milhões de animais entre janeiro e setembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse período foram abatidas 24,64 milhões de cabeças, com vacas adultas e novilhas representando 42,3% do total.

Ao mesmo tempo os preços do boi gordo se estabilizaram nas praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até terça-feira (12.12), o Indicador CEPEA/B3 registrou um aumento acumulado de 4,6% na parcial de dezembro.

De acordo com especialistas do Cepea, esse suporte nos preços está vinculado à necessidade de garantir escalas por parte de alguns frigoríficos, especialmente neste período final do ano, quando muitos pecuaristas tendem a reduzir o ritmo de vendas.

As exportações de carne de boi in natura também estão em alta, encerrando a segunda semana de dezembro com um total de 64,87 mil toneladas embarcadas, alcançando uma média diária de 10,81 mil toneladas. Esse volume é 55,75% superior ao registrado em dezembro de 2022, conforme relatórios da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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