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Acre, Amazonas e Roraima tiveram crescimento do VBT em 2023

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Em 2023, houve um aumento no faturamento total das atividades agropecuárias nos estados do Acre, Amazonas e Roraima, conforme dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), refletindo o crescimento do setor agrícola na região Norte do Brasil.

No Acre, o Valor Bruto da Produção (VBP) subiu de R$ 2,48 bilhões em 2022 para R$ 2,54 bilhões no último ano. Apesar do aumento modesto em termos percentuais, isso evidencia a consistência do segmento agropecuário no estado. O Acre se destaca pela produção de carne bovina, mandioca e milho, elementos fundamentais na estrutura agroindustrial regional.

No Amazonas, o VBP aumentou de R$ 2,65 bilhões em 2022 para R$ 2,85 bilhões em 2023. Destacam-se na região a produção de mandioca, pecuária de corte, banana e ovos.

Roraima, por sua vez, teve um dos maiores acréscimos no VBP na região Norte no ano passado. O faturamento do estado atingiu R$ 2,23 bilhões, representando um aumento de 84% em relação a 2022, quando alcançou R$ 1,21 bilhão. Esse significativo salto foi impulsionado principalmente pela produção de soja, que passou de R$ 377 milhões em 2022 para expressivos R$ 994 milhões em 2023.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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