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Agronegócio cresceu 18%. Veja diferenças regionais e as projeções do PIB para 2024 e 2025

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a sua projeção de crescimento para a economia brasileira neste ano, elevando a estimativa de 1,5% para 1,7%, conforme divulgado na atualização do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês).

Apesar deste ajuste positivo, o FMI prevê uma desaceleração da economia brasileira, em comparação a 2023, ano em que o crescimento é estimado em 3,1% – dados ainda não fechados. Para 2025, a expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresça 1,9%, mantendo-se estável em relação às previsões anteriores.

Paralelamente, o 4intelligence divulgou seu Relatório Regional sobre o PIB dos estados para o terceiro trimestre de 2023. O relatório destaca a desaceleração do setor agropecuário, influenciada pelo esgotamento dos efeitos positivos da safra de soja no início do ano. Esta desaceleração é apontada como um fator crucial para a variação do ritmo de crescimento entre as regiões do país.

No Sudeste, a expansão de 0,6% superou a média nacional, porém o acumulado de 12 meses mostrou um crescimento de apenas 2,2%, similar ao observado no Sul. A menor influência da agropecuária neste período foi determinante para essa performance moderada. O setor de serviços, no entanto, registrou um aumento, especialmente impulsionado pelos “outros serviços”.

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A região Sul apresentou um crescimento de 0,3% no trimestre, com o setor de serviços sendo o principal motor deste desempenho, beneficiado por um mercado de trabalho forte e aumento na demanda por atividades turísticas. O Centro-Oeste destacou-se com a maior expansão acumulada em 12 meses, atingindo 5,1%, graças ao desempenho sólido da agropecuária no início do ano.

Contrastando com esses resultados, as regiões Norte e Nordeste enfrentaram quedas de 1,9% e 1,8%, respectivamente, no trimestre, atribuídas a diversos fatores, incluindo o desempenho abaixo do esperado no setor agropecuário e ajustes econômicos regionais.

Em meio a essas variações, o cenário econômico do Brasil permanece otimista, com projeções de crescimento sustentadas pela resiliência do setor agropecuário, consumo robusto e um mercado de trabalho vigoroso. Para 2024, espera-se um crescimento de 1,7% do PIB, reflexo de um desempenho mais contido do agronegócio e um avanço moderado dos serviços e da indústria.

AGRO – O PIB do agronegócio no Brasil registrou um crescimento de 18,1% no acumulado do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, marcando o maior resultado dos últimos 28 anos. Este aumento substancial impulsionou o crescimento do PIB nacional em 3,2% na mesma base de comparação.

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Dados revelam que caso o setor agropecuário não tivesse apresentado esse expressivo crescimento em 2023, o Brasil teria registrado um aumento de apenas 1,7% no PIB. Isso destaca que a agropecuária foi responsável por cerca de 47,5% da taxa de crescimento do PIB no ano. Atualmente, a participação do setor no PIB total representa 8,11%.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informou que, apesar da safra recorde de grãos atingindo 322,8 milhões de toneladas na safra 2022/23, a rentabilidade do produtor rural brasileiro foi menor. Segundo a entidade, a margem bruta de lucro da soja apresentou uma queda de 68% em relação à temporada anterior (2021/22), conforme dados do Projeto Campo Futuro.

O milho verão também enfrentou uma redução acentuada, com uma margem bruta de lucro 134% menor, enquanto a rentabilidade do milho de segunda safra caiu 122%.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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