Rural
Agronegócio de Minas Gerais bate recordes seguidos e VBP atinge R$ 137 bilhões
O Valor Bruto da Produção (VBP) de Minas Gerais ultrapassou a marca de R$ 137 bilhões, representando um crescimento notável de 8,9% em comparação com 2021. Essa impressionante expansão reflete a robustez desse setor crucial para a economia de Minas Gerais.
Um feito igualmente notável foi alcançado no âmbito das exportações, que atingiram um recorde histórico. Durante os primeiros dez meses de 2022, o valor das exportações atingiu quase US$ 13 bilhões, representando um aumento significativo de 49% em relação ao mesmo período de 2021.
Nesse período, cerca de 12 milhões de toneladas de produtos agropecuários foram enviadas para 172 países, e a China se destacou como o principal comprador. Entre os produtos exportados, o café lidera, contribuindo com mais de 45% do valor das exportações do setor. Ele é seguido pelo complexo soja, carnes, complexo sucroenergético e produtos florestais.
Os números impressionantes do agronegócio mineiro refletem sua importância crescente nas exportações do estado. O setor agropecuário agora representa 8% das exportações totais de Minas Gerais, um aumento notável em comparação aos 26,5% registrados no mesmo período de 2021. O sucesso contínuo desse setor é um testemunho do trabalho árduo e dedicação dos produtores rurais e de todo o sistema agroindustrial de Minas Gerais. As perspectivas para 2023 são promissoras, e o agronegócio continuará a desempenhar um papel fundamental na economia do estado.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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