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Rural

Agronegócio de Minas Gerais ultrapassa R$ 1 trilhão no PIB

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A agropecuária de Minas Gerais tem motivos para comemorar. Neste ano, o setor alcançou um marco impressionante, ultrapassando a marca de R$ 1 trilhão no Produto Interno Bruto (PIB) estadual. A notícia foi destacada durante o Seminário Mineiro de Gestores da Agropecuária, realizado nesta quinta-feira (11.04) na Cidade Administrativa em Belo Horizonte. O evento reuniu cerca de 600 gestores municipais para discutir as políticas públicas e inovações que estão moldando o futuro do setor no estado.

O vice-governador Professor Mateus enfatizou o compromisso do governo em apoiar e continuar transformando o setor agropecuário mineiro. As iniciativas do governo estadual, conduzidas através da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), incluem a regularização fundiária rural, incentivos à agricultura familiar e o fortalecimento de programas executados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

Durante o seminário, houve a entrega simbólica de kits de irrigação e feira, bem como veículos destinados a melhorar a logística e o suporte técnico oferecido pela Emater-MG aos agricultores. O investimento de R$ 12,3 milhões na frota de veículos visa garantir uma assistência mais eficiente e econômica, destacando o papel vital da logística no suporte ao produtor rural.

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Os kits de irrigação entregues são parte de uma estratégia para fortalecer a agricultura familiar, permitindo a produção contínua durante o ano, inclusive nos períodos de seca. Os kits feira, que incluem barracas, jalecos e caixas plásticas, são projetados para melhorar a infraestrutura das feiras livres, valorizando a produção local e ampliando as oportunidades de negócios para os pequenos agricultores.

Este evento não apenas celebra os avanços já alcançados, mas também reforça o compromisso do governo estadual com o desenvolvimento contínuo do setor agropecuário em Minas Gerais, promovendo a geração de renda e empregos no estado.

Com informações da Assessoria do Governo de Minas

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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