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Além das intempéries climáticas, agora ervas daninhas ameaçam as lavouras

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As lavouras estão enfrentando uma crescente ameaça devido à resistência de diversas ervas daninhas a herbicidas, colocando em risco a produtividade, que já havia sofrido quebra significativa devido ás intempéries climáticas.

Entre as pragas mais problemáticas estão a buva, capim amargoso, tiririca, erva Santa Luzia, trapoeraba, caruru, e especialmente o capim pé-de-galinha, conhecido por sua agressividade na competição com os grãos.

A situação é tão grave que a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil), fez um alerta para a necessidade urgente de novos produtos no mercado que possam enfrentar essa resistência, sob pena de se ver uma redução ainda mais significativa na produtividade.

Segundo estimativas, cerca de 60% das áreas de soja no Brasil já apresentam resistência a pelo menos um princípio ativo, com expectativas de que esse número alcance 65% até 2030.

Além das ervas daninhas, o controle de doenças fúngicas também preocupa, com especialistas recomendando o uso adequado de moléculas nas aplicações para evitar perdas.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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