Rural
Atacadistas esperam que a China impulsione o mercado do boi Gordo
Após registrar altas no mês de dezembro, o mercado do boi gordo iniciou o ano de 2024 com uma leve queda. No entanto, atacadistas chineses relataram excelentes vendas de carne bovina durante as celebrações de fim de ano na China, aumentando as expectativas de aquecimento no mercado brasileiro do boi gordo.
Apesar disso, a persistente disputa entre os operadores sobre os preços continua, gerando uma diferença de oferta de até US$ 300 por tonelada entre importadores e exportadores, o que está resultando em um impasse nos negócios, conforme apontado pela consultoria em um comunicado.
Neste início de ano, o mercado físico ainda está com poucas transações, e os preços da arroba estão oscilando de maneira pontual em cada região.
Em São Paulo, o boi gordo terminado está sendo comercializado a R$ 245,90 por arroba, refletindo um aumento de 0,8% em comparação ao dia anterior.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (B3), a quarta-feira (03.011) foi marcada por variações tímidas, com o vencimento para janeiro de 2024 apresentando um acréscimo de 0,36%, encerrando o dia cotado a R$ 247,70 por arroba.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.