Pesquisar
Close this search box.

Rural

BNDES investe R$ 750 milhões para melhorias no principal corredor de exportação do agronegócio

Publicados

em

O BNDES realiza investimento de R$ 750 milhões em debêntures da Rumo S.A. para financiar melhorias na Malha Paulista, que integra o principal corredor de exportação do agronegócio brasileiro.

Essa iniciativa visa ampliar a segurança e produtividade do transporte de cargas. A emissão, no valor total de R$ 1,5 bilhão, foi classificada como Sustainability Linked Bond, destacando seu compromisso em reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

A Rumo S.A. deverá reduzir as emissões diretas de gases de efeito estufa em 17,6% por quilômetro útil até 2026 e em 21,6% até 2030, em relação às emissões de 2020. Caso as metas não sejam atingidas, a taxa de juros das debêntures poderá ser ajustada.

Os recursos provenientes desse investimento serão direcionados para aprimorar a infraestrutura ferroviária, incluindo a construção, reforma e ampliação de pátios, linhas férreas, passarelas e passagens de nível. Além de otimizar a capacidade e eficiência operacional, as melhorias contribuirão para a segurança da população local e para a descarbonização do transporte de cargas.

O BNDES demonstra seu compromisso em promover alternativas de financiamento para empresas brasileiras, colaborando com outros financiadores e explorando parcerias com o mercado de capitais por meio da emissão de títulos de longo prazo.

Leia Também:  Isan Rezende analisa o impacto do desastre no RS para o agronegócio

A atuação do BNDES como estruturador de emissões de debêntures fortalece o cenário de investimentos em infraestrutura, atraindo capital privado para projetos de longo prazo com taxas competitivas. O Banco vislumbra o mercado de capitais como um parceiro estratégico e planeja estruturar operações similares no futuro, particularmente no setor de infraestrutura.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

Publicados

em

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

Leia Também:  Exportações Brasileiras de Grãos Ganham Impulso com o Fortalecimento dos Portos do Arco Norte

Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA